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DESTRUIÇÃO E PREJUÍZOS

Chuva e ventania danificaram mais de 300 imóveis em Belém

O vendaval com ventos de mais de 80 km por hora provocou destelhamento e danos a casas e estabelecimentos comerciais nos bairros do Coqueiro, Parque Verde e Tapanã, em Belém.

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Imagem ilustrativa da notícia Chuva e ventania danificaram mais de 300 imóveis em Belém camera Número de imóveis atingidos pelos fortes ventos que destruíram telhados e provocaram outros danos pode chegar a 300 em três bairros de Belém | Mácio Ferreira/Agência Belém

Com a chegada do inverno amazônico, as chuvas mais intensas se tornam frequentes na Região Metropolitana de Belém. Foi o que ocorreu na tarde da última terça-feira (16), quando um temporal, acompanhado de fortes rajadas de vento, provocou estragos em casas e estabelecimentos comerciais na região da Avenida Augusto Montenegro.

Um dia após o ocorrido, um levantamento que mostra a extensão dos danos foi divulgado pela Prefeitura de Belém, que também informou estar prestando assistência às famílias que tiveram suas residências atingidas.

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De acordo com a administração municipal, os ventos chegaram a ultrapassar a a velocidade de 80 km/h, o que provocou o destelhamento e afetou as estruturas das habitações em três bairros da cidade: Coqueiro, Tapanã e Parque Verde.

Equipes da Comissão Municipal de Defesa Civil de Belém (Comdec), da Guarda Municipal e da Fundação Papa João XXIII (Funpapa) acompanham de perto as vítimas do fenômeno meteorológico.

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A Defesa Civil ainda faz um levantamento da real situação das casas e famílias atingidas, mas adiantou que trabalha com um número de 200 a 300 imóveis atingidos na área, sendo que algumas residências foram totalmente destelhadas e outras tiveram as estruturas comprometidas.

Ele informou que "o levantamento da Defesa Civil vai resultar em um laudo, para agilizar o encaminhamento das famílias para os órgãos de proteção como Funpapa, Secretaria Municipal de Habitação (Sehab), para que eles possam obter ajuda governamental”.

Equipes fizeram o levantamento de famílias atingidas pelo vendaval em Belém
📷 Equipes fizeram o levantamento de famílias atingidas pelo vendaval em Belém |Mácio Ferreira/Agência Belém

A partir do laudo da Comdec, a Funpapa poderá cadastrar as famílias para que tenham acesso ao auxílio aluguel. O Banco do Povo, por sua vez, já sinalizou contribuir dando agilidade a investimentos financeiros, que possam ajudar a reconstruir os pontos comerciais atingidos. Paralelo a isso, a Prefeitura de Belém está providenciando doação de 300 telhas às vítimas que estão em situação mais precária e sem condições de comprar o material para refazer o telhado de suas casas.

QUEDAS DE ÁRVORES

A Prefeitura de Belém disse, ainda, que a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) segue atuando para minimizar os danos causados pelo vendaval na tarde da última terça. Até o momento, foram registrados tombamento de quatro árvores em áreas públicas. Ninguém ficou ferido.

Pela manhã desta quarta-feira (17), a equipe operacional do órgão muncipal de meio ambiente retornou ao conjunto residencial Pedro Teixeira, para iniciar o trabalho de retalhamento e retirada dos restos de três árvores que tombaram, serviço que não pode ser iniciado anteriormente por conta da interrupção de energia elétrica no local.

“No Pedro Teixeira, estamos trabalhando para a remoção de dois vegetais que se localizavam no canteiro central do conjunto e de uma árvore que estava localizada em uma praça paralela à rua central. As árvores eram das espécies Fícus Benjamina e Palheteira e possuem como característica em comum a estrutura de enraizamento superficial o que facilita o tombamento”, detalhou o chefe da Divisão de Arborização da Semma, Francisco Júnior.

Ele ressalta ainda que o plantio de fícus é proibido pela Lei Complementar nº. 629, de 11 de dezembro de 2014, devido a fatores, como a agressividade de suas raízes, que provocam rachaduras no asfalto, em paredes e muros na busca por alimento e água. Além das três árvores que caíram no residencial, a Semma contabiliza a derrubada de uma árvore da espécie Ipê, de pequeno porte, que não resistiu à força da natureza. Ele estava plantado na praça do conjunto Promorar, no bairro Maracangalha.

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