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CESTA BÁSICA

Alimentação cara inicia 2024 pesando no bolso

Pesquisa divulgada pelo Dieese mostra que em janeiro, a cesta básica sofreu reajuste de quase 2% em relação a dezembro de 2023 na capital paraense e comprometeu mais da metade do salário mínimo

Imagem ilustrativa da notícia Alimentação cara inicia 2024 pesando no bolso camera O período chuvoso e a entressafra contribuíram para o aumento de preços registrados, diz Dieese | Foto: Wagner Almeida / Diário do Pará

Os paraenses, que viram o custo da alimentação encerrar 2023, iniciaram este ano de 2024 (janeiro) com novos aumentos, de acordo as recentes pesquisas do Dieese/PA.

Em janeiro último, a cesta básica comercializada em Belém ficou quase 2,00% mais cara em relação a dezembro de 2023, custando em média R$ 656,78 e ainda comprometendo mais da metade do novo salário mínimo de R$ 1.412,00. No balanço nacional, a pesquisa mostra que, em janeiro de 2024, das 17 capitais pesquisadas, 16 apresentaram aumentos no custo da cesta básica, apenas Fortaleza registrou queda.

No mês passado, os produtos com reajuste de preços que mais se destacaram foram: o óleo de soja com alta de 19,77%, seguido do feijão, com alta de 17,81%; arroz (15,24%); tomate (2,34%); carne bovina (1,67%); farinha de mandioca (0,67%); banana (0,44%); pão (0,26%) e o café (0,20%). As pesquisas registraram poucos recuos nos preços, são eles: leite com queda de 6,53% seguido da manteiga com queda de 4,85% e o açúcar com queda de 0,16%.

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“A gente já tem um movimento natural de subida dos preços de vários desses alimentos básicos por conta da chamada entressafra, aquele período de menor produção. Dessa forma, você tem um encarecimento desse processo, porque tem os insumos e a expectativa de produção”, explica o supervisor técnico do Dieese no Pará, Everson Costa.

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Segundo Everson, a tendência é que esse cenário perdure até o primeiro trimestre de 2024. “Além disso, a gente tem que lembrar que o inverno amazônico forma um preço maior desses produtos, porque com as chuvas, as distâncias aumentam em função do tempo de deslocamento”, explica. “Por exemplo, o cara que recebe o feijão lá em Xinguara, que pega a garrafa de óleo lá em Redenção, que tá recebendo o leite em Marabá e a manteiga em Santarém, todos vão pagar mais caro, porque a nossa região costuma ter, sazonalmente, esse período de maior chuva, de maior influência desse tempo, e com isso você tem um frete que forma preços maiores, encarecendo o custo de vida principalmente no começo de cada ano, não só no Pará como em todo o Norte”, avalia

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