A "Comissão de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem" do TRT 8 se refere à uma comissão instituída pelo Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT 8), que compreende os estados do Pará e o Amapá, e tem como objetivos combater o trabalho infantil e promover a aprendizagem entre os jovens.
A função principal é desenvolver ações e estratégias para prevenir e combater a exploração do trabalho infantil, além de fomentar programas que incentivem a educação e a formação profissional dos adolescentes, conforme previsto na legislação brasileira, como o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
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Este ano a Comissão completou 10 anos de atividade, e com um motivo a mais para comemorar, ganhando o 1° lugar do Prêmio de “Responsabilidade Social do Poder Judiciário e Promoção da Dignidade, categoria Promoção do Trabalho Decente”.
A juíza Zuila Dutra, que coordena a ação no Tribual, comemora o prêmio. "Conquistar o 1° lugar no concurso promovido pelo Conselho Nacional de Justiça, na categoria "Trabalho decente', é motivo de grande júbilo para os integrantes da Comissão de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem do TRT da 8ª Região que, há 10 anos, promovemos dezenas de ações na busca de conscientizar a sociedade sobre os grandes males provocados pelo trabalho infantil". Ela explica ainda que vencer a premiação estimula "o pleno desenvolvimento de crianças e adolescentes para que tenham a oportunidade de ingressar no mercado de trabalho de forma digna".
CAPACITAÇÃO DE MULHERES
A magistrada comenta ainda que essas ações foram reforçadas com o “Projeto Judiciário Fraterno”, lançado em 8 março de 2022, que tem por base os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, sobretudo as ODS 04 (educação), ODS 05 (empoderamento feminino) e ODS 08 (ações para reduzir o trabalho infantil).
"Com este Projeto nós promovemos a capacitação de mulheres que cuidam de crianças e adolescentes que vivem em situação de vulnerabilidade social, para que adquiram habilidades que contribuam para obtenção de rendas à família. O compromisso das mulheres com a nossa Comissão é manter essas pequenas criaturas na escola e longe do trabalho infantil. O projeto tem nos privado que os cursos que promovemos estão abrindo portas para mudança de muitas vidas. Por isso a nossa imensa alegria com o prêmio que reconhece a importância do Projeto na promoção do trabalho decente", conclui Zuila.
"Nossa Comissão de Combate ao Trabalho Infantil do TRT8 sempre trabalha pensando na efetividade de nossas ações. O reconhecimento desse trabalho, a partir da premiação pelo CNJ, é apenas uma consequência da forma como trabalhamos", afirma a juíza Vanilza Malcher, que também está à frente da ação. "O Projeto Judiciário Fraterno foi pensado para promover o trabalho decente e a valorização da mulher, como lugar seguro e garantidor de que seus filhos possam ser educados com mais amor e possam desenvolver-se livres do trabalho infantil. Temos procurado cumprir esse objetivo com muita determinação, no Pará e Amapá, com apoio de muitas mãos, também aproximando o jurisdicionado do poder judiciário trabalhista".
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O "Prêmio de Responsabilidade Social do Poder Judiciário e Promoção da Dignidade" é uma iniciativa que reconhece e premia boas práticas realizadas por instituições do Poder Judiciário que estejam voltadas para a promoção da responsabilidade social e dignidade humana. Essas práticas podem incluir projetos e ações que visem melhorar as condições de vida e trabalho das pessoas, promover a inclusão social, combater a discriminação, garantir o acesso à justiça, entre outras iniciativas que contribuam para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
As ações do projeto seguem firmes este ano, em diversas localidades, como explica a juíza Vanilza Malcher. "As programações do projeto seguem firmes, neste ano. Inclusive, estamos realizando um curso de informática profissionalizante para 50 mulheres, nas dependências do TRT8. Estaremos no Marajó (Santa Cruz do Arari e Cachoeira do Arari), dias 21 e 22/03, e na Aldeia do Povo Tembé, em Santa Luzia do Pará, dias 25 e 26/03, em preparação à Semana de Judiciário Fraterno que serão realizadas nessas localidades."
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