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EXPLORAÇÃO INFANTIL

Marajó não deve ser definido por problemas, diz ministro

Ministro afirmou que o Governo Federal está estudando ações efetivas para resolver o problema

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Imagem ilustrativa da notícia Marajó não deve ser definido por problemas, diz ministro camera Ministro participou de lançamento da Escola de Conselhos do Pará, em Breves | Tatiana Nahuz/MDHC

No município de Breves, no Marajó, o Ministro de Direitos Humanos Silvio Almeida admitiu, nesta terça-feira (19), que há exploração sexual de crianças no arquipélago do Marajó. Segundo ele, o Governo Federal está atuando para combater o problema, mas a região não pode ficar conhecida apenas por isso.

Ele também afirmou que está acompanhando a situação e estudando políticas públicas efetivas para resolver o problema, que é crônico na região.

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"O que não podemos aceitar é que uma região com tantas possibilidades, uma região com tanta gente que luta, uma região que há muito tempo vem lutando incessantemente para mudar esta realidade, seja caracterizada pelos seus problemas, unicamente, e não pela luta que faz para mudar esta realidade", declarou.

O ministro também condenou o compartilhamento de notícias falas sobre a região.

No mês passado, influencers e artistas divulgaram imagens e informações que citavam um suposto aumento da violência e da exploração infantil na Ilha do Marajó. Esse material, no entanto, é falso. Entre os vídeos compartilhados havia, inclusive, conteúdos gravados em outros países e divulgados como se fossem no Brasil.

O ministro esteve em Breves no lançamento da Escola de Conselhos do Pará, que deve capacitar conselheiros tutelares e outros agentes do Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente para combater violações na região.

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O Ministério de Direitos Humanos e Cidadania destinou R$ 1 milhão para a Escola de Conselhos do Pará. Metade do valor deve ser destinado para ações no Marajó, e a outra metade no restante do estado.

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