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COMPORTAMENTO

Cães adestrados e não adestrados: como é a convivência?

Tutores de cães adestrados e não adestrados contam um pouco como é ter um pet em casa e como funciona a rotina com os bichinhos de estimação.

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Imagem ilustrativa da notícia Cães adestrados e não adestrados: como é a convivência? camera Os cães são grandes companheiros do ser-humano. | (Reprodução)

Um animal de estimação em casa requer tempo, atenção e carinho. Por isso, dedicar-se a um bichinho envolve conhecê-lo a fundo, do comportamento em casa ou longe de seu tutor.

Médicos veterinários recomendam o adestramento para garantir diversos benefícios, como a obediência e o comportamento cognitivo dos pets, o que melhora consideravelmente a convivência no lar com eles.

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Muitos tutores optam por um adestramento profissional para que os pets saibam onde fazer necessidades fisiológicas, mas o adestramento vai além disso. Há também aqueles que adestram para melhorar a convivência dos bichanos com outros animais, respeitem profissionais como veterinários e melhore o “temperamento” em casa.

A jornalista Andreza Alves é tutora de uma cadela, “Lucynha”, e conta que tem vontade de adestrá-la para, justamente, melhorar a interação da cachorrinha com outros animais, melhorando a vida social de seu pet.

Mesmo sem um adestramento profissional, Andreza explica que a cadela obedece alguns comandos: “Ela obedece, sim, mas só ou essencialmente, às pessoas de seu convívio, portanto, às pessoas que vivem com ela diariamente”.

"Lucynha" é a cadela da jornalista Andreza Alves.
📷 "Lucynha" é a cadela da jornalista Andreza Alves. |(Reprodução/Arquivo Pessoal)

Outra forma de obediência que “Lucynha” demonstra no lar é onde faz as necessidades fisiológicas, mas com algumas exceções: “por mais que ela viva em casa e não seja presa em nenhum momento, ela costuma nos chamar para fazer as necessidades no quintal. Apenas faz xixi ou cocô em outros lugares quando não estamos em casa ou quer chamar a nossa atenção”, enfatizou Andreza.

Por fim, a tutora recomenda ficar atento ao comportamento dos bichinhos e, se notar algo diferente, buscar ajuda profissional.

“A nossa cachorra sofre de ansiedade de separação, sim, diagnosticada por veterinários, e está fazendo tratamento com medicação veterinária para ansiedade, no entanto, embora ela não seja agressiva de fato, recomendaria que todos compreendessem que os animais possuem personalidade e emoções próprias, desse modo, é importante reparar os comportamentos ou atos como balançar o rabo ou mantê-lo "duro” em diversas situações, observar como ele se coloca diante a uma pessoa, mudança, clima, entre outros fatores. Caso algum sintoma não for identificado pelos tutores, é recomendável falar com um veterinário”, disse.

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CÃES ADESTRADOS E A CONVIVÊNCIA NO LAR

Quem buscou esta ajuda profissional para cuidar da ansiedade de seu cãozinho foi a publicitária Bárbara Zalouth, tutora do “Linux”. Ela conta que o pet foi adotado pouco antes dos 3 meses, era hiperativo e brincalhão. Dois anos após iniciar o adestramento.

“Nós sempre consideramos adestrar, mas por essa inquietação ficamos com receio dele logo começar a descontar nos móveis, se tornar reativo com pessoas e outros animais, então procuramos um adestrador profissional o mais rápido possível. As sessões eram semanais e tínhamos que refazer os exercícios e as lições ao decorrer da semana. Apesar de as aulas já terem acabado, todo dia nós ainda retomamos alguns comandos básicos para sempre manter o adestramento em dia”, conta.

A melhora no comportamento de “Linux” foi observada de imediato após as sessões de adestramento, tornando-o mais educado. “Nunca destruiu um móvel, mesmo na época de troca de dente. Antes, ele tinha tanta energia que pulava nas pessoas, fazia xixi acidental, latia se não recebesse atenção. Está um verdadeiro mocinho agora”, relembra a tutora.

A rotina na casa da publicitária também melhorou com o adestramento de seu pet, o que colabora para ela fazer atividades importantes do dia-a-dia e até mesmo os atendimentos com veterinários. “Em casa, sempre tínhamos que dar atenção para ele, já que a energia dele nunca acabava e ele chorava se ficasse sozinho, latia muito pedindo atenção, só começou a melhorar esse aspecto quando ele passou a poder descer no chão e passear, com seis meses. Com os comandos e a obediência adquirida, agora podemos levar ele para passear em vários lugares diferentes como restaurantes e hotéis, podemos receber convidados ou prestadores de serviço em casa com muito mais tranquilidade, as idas no petshop e no veterinário são mais fáceis para nós e para os funcionários, tornando a vida dele e a nossa muito mais confortável”, descreve Bárbara.

"Linux" é adestrado há dois anos.
📷 "Linux" é adestrado há dois anos. |(Reprodução/Arquivo Pessoal)

Outra tutora que optou pelo adestramento foi a contadora Simone Amorim e, dessa vez, foram dois cãezinhos. A escolha em treiná-los surgiu, principalmente, para melhorar a interação entre os dois e outros animais: “Tínhamos um cachorrinho de 7 anos e decidimos adotar outro numa viagem. O mais velho não aceitava nenhum outro cachorro em casa. Era agressivo e se escondia debaixo da cama, babando muito. Da cidade onde estávamos, já contratamos o adestramento do método positivo, que fez esse encontro certeiro e feliz. Desse primeiro encontro dependia toda a convivência futura dos dois. Vale ressaltar que são dois machos que não são castrados, mas que convivem até hoje em harmonia”, conta Simone.

A contadora procurou também uma adestradora profissional que deu orientações para ocorrer o treinamento em casa, o que fez o comportamento dos dois cachorros mudar completamente.

“O comportamento mudou 100%. Se tornaram cães calmos, obedientes e com certeza mais felizes. Antes do adestramento, eram cachorros que estranhavam a companhia de outros cães, causando assim brigas, ansiedade e indisciplina. Eles não passeavam com frequência, que passou a ser obrigatória pelo método positivo de adestramento. O método visa o bem-estar do cachorro em associar à disciplina do método”.

Por fim, Simone destaca a importância e paciência dos tutores em adestrar seus animaizinhos: “Se a gente mandar eles ficarem, eles ficam, mandar parar de latir, eles param... Enfim, é o comando certo, eles param e se comportam. Ela [a adestradora] vai ensinar o método, mas 90% quem faz é o tutor do cão que vai ensinar. Eu não conseguia adestrar meu cachorro, mas tive disciplina, porque eu tive esse trabalho de ficar treinando toda manhã com o cachorro, mesmo que ela só ia fazer uns encontros, o resto era comigo. Por mais incrível que pareça, até hoje eles obedecem a um comando”.

Romeu e Jean Paul são inseparáveis.
📷 Romeu e Jean Paul são inseparáveis. |(Reprodução/Arquivo Pessoal)
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