Wladimir Costa, radialista e ex-deputado federal, segue envolvido em um grande imbróglio judicial que resultou em sua prisão no dia 18 de abril deste ano, dentro de um avião no pátio do Aeroporto Internacional de Belém.
Depois de ser preso, solto e preso novamente, Wladimir Costa, mais conhecido como Wlad, sofreu mais duas novas derrotas em menos de cinco dias diante do Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Pará (TRE-PA).
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Após a derrubada do habeas corpus que concedeu liberdade ao ex-deputado no dia 14 de maio, na quinta-feira (16) a defesa de Wladimir Costa recorreu à juíza eleitoral Andréa Ferreira Bispo, a qual não reconheceu o mérito do recurso e negou a revogação da prisão preventiva, assim mantendo a prisão de Wlad.
Já na última segunda-feira (20), a defesa de Wlad recorreu novamente, desta vez ao Pleno do TRE-PA, contra a decisão da juíza Andréa Bispo. No entanto, o processo foi distribuído justamente para o juiz Marcus Alan de Melo Gomes, responsável por derrubar o habeas corpus de Wlad na semana anterior. Como era de se esperar, ele negou o recurso, mais uma vez mantendo Wladimir Costa preso. Esta última decisão ainda deverá ser publicada nas próximas horas no Diário Oficial da Justiça.
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Agora, a possibilidade de Wlad conquistar a liberdade está indefinida. Antes disso, o caso deve ser levado ao Ministério Público Eleitoral (MPE), o qual será responsável por emitir um parecer sobre a prisão para embasar uma nova análise por parte da juíza de primeira instância, Andréa Bispo, que voltará a reavaliar o caso com o posicionamento do MPE.
Diante de tantos procedimentos legais e judiciais a serem realizados, a única certeza é de que Wladimir Costa seguirá preso por tempo indeterminado no Complexo Penitenciário de Americano, em Santa Izabel do Pará, na Grande Belém.
PRISÃO DE WLAD
Wladimir Costa foi preso pela Polícia Federal após denúncias da deputada federal Renilce Nicodemos, a qual alegou à Justiça Eleitoral ter sido vítima de reiteradas ações de violência política, divulgadas nas redes sociais de Wlad. As acusações incluem violência de gênero, calúnia, injúria e difamação.
Além da prisão preventiva, a Justiça ordenou a exclusão das postagens que motivaram o processo judicial das redes sociais. Vale lembrar que, em 2017, o então deputado federal foi condenado por abuso de poder econômico e gastos ilícitos e, por esta razão, teve o mandato cassado.
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