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MEIO AMBIENTE

Pará destaca desenvolvimento baseado na floresta viva

O governador Helder Barbalho participou de simpósio em Brasília e apresentou soluções baseadas na bioeconomia e crédito de carbono.

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Imagem ilustrativa da notícia Pará destaca desenvolvimento baseado na floresta viva camera Helder participou do seminário sobre o futuro da agricultura sustentável no país | FOTO: DIVULGAÇÃO / AGÊNCIA PARÁ

O governador do Pará, Helder Barbalho, afirmou, nesta quarta-feira (12), que o Estado do Pará escolheu um novo modelo de desenvolvimento baseado em floresta viva, deixando para trás o modelo baseado no extrativismo. Durante o “Simpósio do 20º aniversário da Tarugo - Ciências Políticas para o Futuro da Agricultura Sustentável”, em Brasília, Helder destacou os esforços do Estado voltados à conservação da floresta e afirmou que além do desmatamento, existem outras pautas importantes da Amazônia, em um momento que o Pará se prepara para receber a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 30), realizada em novembro de 2025, na capital paraense, Belém.

Em seu discurso, o governador do Pará afirmou que as pautas da Amazônia são soluções baseadas na natureza e bioeconomia como um novo ativo florestal capaz de se tornar a nova commodity da região. “Nós temos uma caminhada e uma luta para a neutralização das emissões do planeta. É a grande chance que temos de fazer com que o Brasil seja líder na commodity ambiental global. Se o Brasil é líder da commodity de alimentos, de minérios, o Brasil pode ser líder da commodity verde. E aí nós temos que fazer todos os esforços para construir a ambiência institucional para isso e para que o país, que tem estoque florestal, estabilidade e previsibilidade, seja cada vez mais atraente para o mercado”, destacou o chefe do Executivo estadual paraense.

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“Se nós fizermos uma comparação entre o que era o ambiente, seja da lógica do combate ao desmatamento e o próprio modelo de desenvolvimento do Pará, antes de 2019 e após 2019, podemos observar que antes da nossa gestão acreditava-se que o Pará seria refém do desenvolvimento extrativo, atrelado à agricultura, pecuária e a mineração. Desde que chegamos, incrementamos uma nova atividade que é a atividade floresta como uma grande vocação. E a partir deste contexto nós precisamos garantir com que a floresta possa gerar riquezas que impulsionem as soluções sociais para o nosso estado”, disse Helder.

CARBONO

No evento, Helder Barbalho afirmou que o desafio do Pará está nas emissões de gases do efeito estufa a partir do uso do solo, o que é diferente de outros estados do Brasil. “O uso do solo é o nosso desafio. O Pará tem uma peculiaridade em que, 95% de tudo o que emitimos de gases do efeito estufa vem do uso do solo. São realidades distintas. Se olharmos as emissões em São Paulo, é outro perfil de emissão. Se olharmos para outro território certamente encontraremos outro diagnóstico”, explica o chefe do Executivo Estadual.

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“Estamos discutindo como garantir com que floresta viva possa valer mais do que floresta morta e nós estamos falando de um estado que tem cerca de 79% de floresta nativa. O nosso desafio é como fazer com que aquilo que está antropizado, derrubado, possa ser utilizado nas atividades tradicionais, intensificando produção, com políticas como a de restauro, por exemplo”, complementa.

O governador defendeu ainda o mercado de créditos de carbono como uma potencialidade no Estado. “No Pará, estamos nos estruturando para fazer valer a monetização da redução das emissões, gerando crédito e comercializando esse crédito de carbono, por isso nós apostamos no Sistema Jurisdicional, contando com a parceria de povos e comunidades tradicionais, o que inclui ribeirinhos, extrativistas, indígenas, quilombolas e outras comunidades”, disse.

PARA ENTENDER

A ESTAÇÃO

A Estação de Pesquisa Tanguro, um dos maiores laboratórios a céu aberto do mundo, celebra seus 20 anos. Localizada numa área de transição ecológica, entre Amazônia e Cerrado, em Querência (MT), a Estação de Pesquisa Tanguro abriga pesquisas voltadas a entender o impacto das ações humanas no meio ambiente. A ideia surgiu em 2004 a partir de uma parceria entre o IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia), a Estação de Pesquisa em Clima Woodwell Climate Research Center, e a Amaggi. As mudanças climáticas, o comportamento do fogo na vegetação nativa, o impacto para os animais e da intensificação do uso do solo para atividades agrícolas compõem o rol de estudos desenvolvidos por pesquisadores do Brasil e do exterior.

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