O domingo do segundo turno das Eleições Municipais de 2024 foi movimentado nas proximidades dos locais de votação, em Belém. Apesar do grande fluxo de eleitores que se dirigiam para as escolas do centro da capital paraense, o clima de aparente tranquilidade prevalecia durante a manhã.
Na Escola Vilhena Alves, no bairro de São Brás, quem decidiu ir votar a partir das 11h não enfrentou filas. Na maioria das seções, os eleitores não demoravam mais do que alguns minutos para registrar quem eles desejam ver governar o município de Belém pelos próximos quatro anos. Feita a escolha nas urnas, os eleitores que se dirigiam para casa destacaram as melhorias que querem ver priorizadas pelo próximo prefeito de Belém.
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A espera do ônibus para retornar para casa após a votação, a estudante Júlia Modesto, de 23 anos, considerou que, entre tantas mudanças necessárias, a questão da gestão do lixo e do saneamento deve ser priorizada. “Precisa melhorar muita coisa, principalmente a questão do lixo nas ruas, a questão da nossa segurança; a questão do saneamento básico, principalmente nas periferias”.
Também na avaliação do empresário Araquém Colier Carvalho, de 63 anos, é difícil escolher uma única melhoria a ser priorizada pelo próximo prefeito de Belém. Depois de votar na instituição de ensino onde ele próprio estudou por dez anos, a Escola Vilhena Alves, ele espera melhores investimentos em educação, transporte público e saúde.
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“O que de urgência que eu vejo é a questão do transporte público, da saúde, limpeza urbana. Como a nossa cidade é toda arborizada, precisava ter uma limpeza direcionada porque todo dia cai folha de mangueira, galhos, aí entope os bueiros; era preciso ter mais lixeira nas ruas; tem pontos de ônibus que se você se encostar e se ferir você pode pegar tétano, ou se der uma chuva mais grossa você se molha todo porque é um espaço tão pequeno, então o transporte nem se fala”, enumera. “Enfim, são tantas observações que não daria tempo de relatar. Mas, basicamente, é melhor a qualidade de vida das pessoas”.
Transporte
Moradora de Belém há 10 anos, a cuidadora de idosos Jorgina Aparecida Amaral dos Santos, 67, também espera ver a cidade receber o carinho que merece. Após registar a sua escolha nas urnas, a carioca contou a expectativa que tem para a cidade que tão bem lhe acolheu quando ela precisou se mudar por motivos de trabalho.
“Precisa melhorar muita coisa, principalmente a questão dos ônibus e eu não falo nem de ar condicionado, eu falo de colocar ônibus melhores. É complicado porque os ônibus têm barata, quando está muito calor e você senta, fica sentindo bicho andando em você. É horrível isso”, destaca. “Eu gosto da cidade, Belém me abraçou, mas eu fico triste porque eu vejo as ruas sujas, um transporte complicado para as pessoas, principalmente as que vivem nas periferias e que agora que está chegando asfalto lá”.
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