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EMPREENDEDORISMO

Falta só um ano para a COP 30 em Belém

Evento será uma oportunidade única de negócios para a região, sempre com foco no desenvolvimento sustentável. Para isso, o Sebrae promove uma série de iniciativas para alavancar a economia local

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Imagem ilustrativa da notícia Falta só um ano para a COP 30 em Belém camera Feira de Artesanato: economia criativa tem oportunidades de negócios | Foto: Mauro Ângelo

Começa nesta segunda feira, 11 de novembro, a 29ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas a COP29, no Azerbaijão. Dessa forma, tem início também a contagem regressiva para a primeira edição de uma COP no Brasil, a COP30, que será sediada em Belém, daqui a exatamente um ano, entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025.

A já chamada “COP da Floresta” promete ser histórica, visto que será a primeira vez que a maior discussão ambiental do planeta ocorre justamente em uma das regiões mais citadas em todas as edições da Conferência: a região amazônica. E com os olhos do mundo voltados para cá, na expectativa de 150 delegações internacionais presentes ao evento, também são muitos e os melhores anseios em relação aos mais diversos setores da economia, em especial o empreendedor ligado a conceitos que tem tudo a ver com a COP: sustentabilidade, economia verde, redução de emissões, energia renovável, bioeconomia, agricultura familiar, dentre outros.

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E é com esse foco que o DIÁRIO DO PARÁ apresenta a 4ª edição do projeto “Você Empreendedor”, que em 12 matérias publicadas a partir deste final de semana, sempre nas edições de fim de semana, terças e quintas, pretende mostrar que participar da COP30 como empreendedor pode ser uma oportunidade única para contribuir com soluções sustentáveis e inovadoras para os desafios ambientais globais.

A ideia é despertar nos empreendedores o sentimento e o desejo de estarem preparados e dispostos a contribuir para o diálogo sobre a sustentabilidade e o meio ambiente. “A COP30 deve atrair mais de 80 mil pessoas a Belém, o que cria um cenário propício para a captação de investidores, para o desenvolvimento dos empreendimentos existentes, geração de negócios e, consequentemente, para criação de empregos. Então, nossa intenção é aproveitar esse cenário positivo em meio à Conferência para fortalecer os pequenos negócios, dando condições para que eles assumam, definitivamente, o papel de protagonistas do desenvolvimento sustentável da Amazônia, além de fomentar o empreendedorismo, é claro”, destaca Rubens Magno, diretor-superintendente do Sebrae no Pará.

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A hora é agora

O gestor é categórico ao afirmar que empreendedores não podem estar de fora dos eventos da COP30, já que o momento é propício e com tanto público para mostrar o empenho do Pará em desenvolver uma vocação tão cheia de possibilidades. “A Amazônia é um celeiro para os pequenos negócios e a Conferência será uma vitrine de negócios para mostrar o Pará para o Brasil e mundo. Temos uma vocação natural para trabalhar com a bioeconomia, por exemplo, que é uma solução para o desenvolvimento sustentável da Amazônia. Então, pelo Sebrae/PA temos potencializado diversos projetos para posicionar a região como um polo de bioeconomia, interligando valores como inovação, preservação da cultura local, conhecimento ancestral e biodiversidade”, exemplifica Magno.

Ele lembra ainda que no dia 20 de novembro haverá uma palestra gratuita no escritório do Sebrae em Belém, no bairro do Umarizal, justamente sobre o tema do empreendedorismo - uma das muitas programações preparatórias já com inscrições disponíveis pelo site pa.loja.sebrae.com.br/cop30.

Rubens Magno relata que desde que Belém foi anunciada como sede da COP30, o Sebrae/PA, por meio de suas agências, vem intensificando o apoio aos pequenos negócios paraenses com vistas aos eixos temáticos que estão sendo trabalhados pela instituição para a COP 30, o que se dá por meio de cursos capacitações e mentorias, em todas as nossas agências, com todas as ações voltadas para Conferência.

Apoio

Só para se ter uma ideia dessa mobilização, desde o início das ações relacionadas à Conferência, o Sebrae já atendeu 7.725 empresas no segmento de alimentos e bebidas, 2.929 no segmento de economia criativa, 1.052 no segmento de hospitalidade e 1.103 no de mobilidade urbana, totalizando quase 13 mil atendimentos.

“E vamos seguir fazendo muito mais antes e depois da COP30, sempre incentivando os pequenos negócios paraenses. Além disso, em parceria com o estado, também temos o programa Capacita COP30, onde mais de mil alunos já se capacitaram, somente em cursos oferecidos pelo Sebrae/PA.

Gerente do Comitê COP30 do Sebrae/PA, Renato Coelho orienta a quem está pensando em empreender por agora deve ver a Conferência como a oportunidade para começar. “Será uma grande vitrine para o empreendedorismo local. Mas esse empreendedor precisa se preparar para esse negócio. E ele pode fazer isso procurando o Sebrae/PA e se inscrever nos cursos gratuitos que oferecemos ou procurar uma mentoria/consultoria que oferecemos. O importante é que ele se prepare para que o negócio cresça ou esteja consolidado até a realização da Conferência, em novembro de 2025. Será uma oportunidade única para fazer contatos e fechar negócios, não temos dúvidas sobre isso”, explica.

Cenário deve ser de busca por futuro sustentável

Desde o ano passado, o Sebrae no Pará vem realizando diversas ações de capacitação para que os empreendedores de pequenos negócios paraenses estejam preparados para receber turistas e visitantes durante a Conferência Climática, mas além disso, o objetivo é também deixar um legado para que os pequenos negócios aproveitem as oportunidades durante grandes eventos como o Círio de Nazaré e outros importantes.

“Pensando nisso, as capacitações aos pequenos empreendedores são voltadas para quatro eixos de trabalho: mobilidade urbana, alimentos e bebidas, hospitalidade e economia criativa, então nós acreditamos que esses setores serão os grandes destaques da COP30 e, desde então, temos trabalhado para fortalecer os pequenos negócios nestes segmentos”, detalha.

Renato faz questão de orientar pela conexão das ações empreendedoras com a nova realidade de mercado. “No cenário atual, onde a busca por um futuro sustentável se tornou essencial, especialmente por estarmos inseridos no contexto amazônico, as micro e pequenas empresas paraenses devem se posicionar como um pilar essencial nessa jornada, impulsionando a inovação e promovendo ações na busca pelo equilíbrio entre desenvolvimento e cuidado com a floresta. Nós estamos posicionados em um dos maiores biomas do planeta e utilizar matérias-primas que não agridam o meio ambiente é essencial para manter a floresta em pé”, finaliza.

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