O plantio de árvores na cidade é fundamental para promover a qualidade de vida, melhorar a saúde ambiental e criar espaços urbanos mais sustentáveis e agradáveis. Entre as principais melhorias, estão a qualidade do ar, redução da temperatura urbana, biodiversidade urbana e outras.
Com mais de 60% do paisagismo finalizado, as obras do Parque da Cidade avançam em ritmo acelerado. O Parque, que será o palco da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP 30, já tem mais de 1.300 árvores plantadas, das 2.500 previstas para serem entregues na primeira fase da obra, em novembro de 2025.
Dessas 1.300 árvores que já compõem o paisagismo do Parque, 190 foram transplantadas. O processo prima pela sustentabilidade, como explica a engenheira florestal responsável pela execução do projeto, Regina Meireles. “Podemos dizer que o transplante de árvores adultas é uma técnica de sustentabilidade, pois estamos 'mudando o endereço' de uma árvore”, explica.
Floresta na cidade
Entre as espécies plantadas, está a samaumeira, espécie emblemática da Amazônia e de Belém. Mas não só ela: também seringueiras, pau-preto, pau-ferro, pau-mulato, sibipiruna, jatobá, ipê, pau-brasil, mamorana, jambo, mangueira, andiroba, copaíba, cedro, açaí, jerivá, bacaba, flamboyant e diversas outras. São mais de 100 espécies.
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Margareth Maroto, idealizadora do projeto de paisagismo, explica que o conceito foi trazer a floresta amazônica para a cidade. “O paisagismo foi inspirado na vegetação do bioma da Amazônia. Quisemos valorizar e perpetuar as espécies regionais, com todo o espaço remetendo à região amazônica. A ideia foi replicar uma floresta dentro do parque, e essa elaboração aconteceu em três anos”, conta.
Cronograma
Ursula Vidal, titular da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), pasta que gerencia e fiscaliza as obras do Parque, garante que o projeto é um compromisso de legado para Belém e todo o Pará. “Estamos falando em uma área paisagística grandiosa, com um investimento de mais de 50 milhões, um dos maiores do Brasil em paisagismo adulto”, destaca a secretária.
Ela também ressalta que as obras estão dentro do cronograma estipulado. “Já ultrapassamos 73% da etapa prevista para a COP, que, já contará com grandes equipamentos, entre eles, os complexos de Economia Criativa e de Gastronomia, além das quadras e de áreas de lazer e convivência”, informa a secretária. Após a COP, o Parque abre já com os equipamentos.
Porto Futuro
Além do Parque da Cidade, o Porto Futuro II, localizado no bairro do Reduto, é mais uma obra que ficará para os moradores da capital como um dos legados da COP 30, e que também segue dentro do cronograma exigido. A obra avançou 61%, com etapas concluídas, como é o caso das revitalizações das praças Pedro Teixeira e Barão de Mauá.
O complexo abrigará um Centro Gastronômico, um Parque de Inovação e Bioeconomia e a Caixa Cultural, a primeira da Região Norte, além do Museu das Amazônias. Haverá ainda uma espaço de convivência interno com playground, quiosques e fonte de água interativa. A entrega do equipamento também está prevista para novembro de 2025.
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