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SERÁ QUE TRUMP REVOGARÁ?

Cidadania: paraense fala sobre nascimento da filha nos EUA

A influencer e empresária Thays Sintra conta como foi a sua experiência ao dar à luz a sua filha Mavie nos EUA. As regras de imigração e cidadania no país podem mudar significativamente com a nova gestão de Donald Trump.

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Imagem ilustrativa da notícia Cidadania: paraense fala sobre nascimento da filha nos EUA camera A influencer e empresária Thays Sintra conta como foi a sua experiência ao dar à luz a sua filha Mavie nos EUA | Reprodução/Redes Sociais

Natural do município de Igarapé-Miri, localizado no nordeste paraense, a influencer e empresária Thays Sintra, de 32 anos, deu à luz a sua primeira filha, no dia 20 de fevereiro de 2024. A pequena Mavie, hoje com 11 meses, nasceu em Miami, no estado da Flórida (EUA).

Assim como muitos pais brasileiros, Thays e Denys embarcaram num avião e foram até os Estados Unidos pra dar à luz a criança, com o objetivo de torná-la uma cidadã americana e oferecer melhores oportunidades para o futuro dela.

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“A gente trabalha muito, né? Lutamos muito para conquistar o que a gente tem. E aí, então, tendo essa oportunidade de ter a Mavie nos Estados Unidos, vimos uma oportunidade para que ela, futuramente, consiga fazer faculdade lá”, disse Thays.

A empresária e o marido viajaram para os Estados Unidos no 8º mês de gravidez. Após o nascimento de Mavie, o casal ficou no país por cerca de um mês até o retorno ao Pará.

Thays conta que todo o planejamento foi feito por um programa chamado Ser Mamãe Miami, projeto criado há quase 10 anos pelo médico brasileiro Wladimir Lorentz, que vive nos Estados Unidos há 39 anos.

Os serviços do programa incluem acompanhamento de 32 semanas de gestação, um par de exames e ultrassom, o parto, a anestesia, o neonatologista presente no parto, atenção de lactância, pediatria após o nascimento e acompanhamento obstétrico pós parto. Segundo Thays, o programa funciona como um “turismo para parir nos EUA”.

E AGORA COM O TRUMP?

Na última segunda-feira (20), o presidente Donald Trump tomou posse como o 47º presidente dos Estados Unidos, com a promessa de um futuro grandioso para o país.

Em seu discurso, Trump declarou o início da "Era de Ouro da América" e indicou que agiria de forma rápida, por meio de ordens executivas sobre temas variados. Algumas dessas ordens foram assinadas em público, em um evento no Capital One Arena.

Uma das ordens executivas assinadas por ele, diz que nem todo mundo que nascer nos Estados Unidos terá direito à cidadania norte-americana. A ordem é de que esse “privilégio” seja barrado para filhos de imigrantes ilegais e até pessoas em situação legal, mas com permanência temporária, como visitantes com visto de estudante, trabalho ou turismo.

Na terça-feira (21), procuradores-gerais de 18 estados americanos entraram na Justiça contra o decreto de Trump, contestando que esse é um direito garantido na Constituição. Apesar do grande alvoroço causado pelas palavras do atual presidente, especialistas dizem que a canetada do republicano não tem caminho livre para se concretizar.

Não está claro se turistas serão afetados com a ordem. Até então, todas as pessoas nascidas nos Estados Unidos têm, automaticamente, direito à cidadania. Celebridades como Claudia Leitte, Karina Bacchi, Simone Mendes, Thammy Miranda e Luciana Gimenez, assim como Thays, também optaram por garantir a cidadania americana de seus filhos, através do nascimento realizado no país.

“Assim, eu mudo as futuras gerações da Mavie inteira, porque pela lei até então, as filhas dela e todas as minhas próximas futuras gerações vão ser americanas, né?” disse Thays.

A empresária paraense ressalta que não estava ilegal no país. Segundo ela, o programa Ser Mamãe em Miami, ofereceu uma carta para passar na alfândega, declarando que ela teria a filha no país e que possuía todas as condições financeiras para arcar com todas as despesas médicas.

“Trazer uma filha ao mundo é, sem dúvida, a maior responsabilidade e ato de amor da minha vida. Quando decidi que minha filha nasceria nos Estados Unidos, sabia que isso exigiria muito de mim — física, emocional e financeiramente. Não foi uma escolha simples, mas uma decisão profundamente consciente, pensada para garantir que ela tivesse acesso a mais oportunidades, direitos e possibilidades para o futuro. Atravessar o oceano e estar tão longe de casa não foi fácil. Enfrentei desafios que só quem já passou por isso entende. Cada esforço, cada sacrifício teve um propósito maior: proporcionar à minha filha o privilégio de ter a cidadania americana, um passaporte que simboliza liberdade, direitos e, acima de tudo, a chance de sonhar grande”, afirmou Thays, que também ressalta que a escolha não veio de um desejo de abandonar suas raízes paraenses.

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“Eu queria que minha filha carregasse o melhor de dois mundos: a força, a alegria e a resiliência do Brasil, e as oportunidades e estabilidade que os Estados Unidos podem oferecer. Quero que ela cresça sabendo que é possível unir o melhor das suas heranças, criando um caminho que honre sua história e abrace todas as possibilidades do futuro. Esse ato não foi apenas sobre dar um direito a ela, mas sobre plantar uma semente para que, um dia, ela possa colher frutos que talvez eu nunca tenha tido acesso. Foi sobre abrir portas, expandir horizontes e mostrar que o amor de uma mãe r um pai pode atravessar qualquer fronteira. Hoje, quando olho para minha filha, vejo um pedacinho de mim que carrega sonhos maiores, e sinto que todo esforço valeu a pena”, concluiu. Para Thays, o apoio do marido Denys Garcia foi muito importante

“Sou mãe de primeira viagem e sair de Belém pra passar pelo parto em outro país, outra língua, outros costumes não foi fácil, mas encaramos e nos apoiamos por ela. Mavie significa Minha Vida.”

Valores de um parto nos EUA

Em um vídeo publicado em suas redes sociais, Thays Sintra detalhou os valores gastos no programa, para dar à luz a sua filha nos EUA. Veja:

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