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AMIRA FIGUEIRAS

Pediatra é homenageada um ano após seu falecimento

A Dra. Amira Figueiras foi homenageada no Espaço Terapêutico, celebrando seu legado no atendimento a crianças com TEA e sua dedicação à pediatria.

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Imagem ilustrativa da notícia Pediatra é homenageada um ano após seu falecimento camera Pacientes, familiares e colaboradores se reuniram para homenagear Amira Figueiras. | (Antônio Melo/Diário do Pará)

O Espaço Terapêutico Arima Figueiras realizou, ontem (16), uma homenagem para a doutora em pediatria Amira Figueiras, no dia que marcou um ano do falecimento da médica. Pacientes, familiares e colaboradores se reuniram na unidade de Ananindeua para a exibição de vídeos de depoimentos sobre a Amira e a apresentação de um mural de fotografias da profissional ao lado de crianças atendidas por ela.

Amira Consuelo de Melo Figueiras foi uma médica formada pela Universidade Federal do Pará (UFPA), em 1977; doutora em Pediatria e Ciências Aplicadas à Pediatria pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); e especialista em Desenvolvimento Infantil pela Universidade Estadual do Pará (Uepa). Também foi coordenadora do ambulatório de autismo do Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza e consultora técnica da Área da Criança do Ministério da Saúde. De 2009 a 2011, Amira ainda foi eleita presidente da Sociedade Paraense de Pediatria (Sopape).

Dedicada aos cuidados de crianças e adolescentes dentro do Transtorno do Espectro Autista (TEA), ela foi responsável por um trabalho pioneiro no tratamento desse público no estado do Pará há mais de 25 anos. Através de um estudo minucioso que possibilitou o diagnóstico de mais 20 mil pacientes autistas, Amira construiu uma metodologia de atendimento, envolvendo a transdisciplinaridade, que promove um diálogo entre diferentes áreas do conhecimento.

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Atualmente, o espaço oferece vários serviços de atendimento a pessoas autistas, que incluem os atendimentos individuais com pediatria, fonoaudiologia, psicologia, fisioterapia; além de Programas Terapêuticos: Estimulação Global (EG), Integração Sensorial (IG), Atividades Físicas Adaptadas (AFA), Intervenção Comportamental Intensiva/Integral (PICI), entre outras.

LEGADO

Para o atual presidente do Espaço Amira, Saulo Figueiras, filho da médica, a profissional deixou mais do que um legado técnico no atendimento ao público neurodivergente. “É consenso entre as pessoas que ela era de uma bondade infinita, generosidade, paciência, fora a inteligência. É difícil explicar isso para quem não a conhecia. Não era uma pessoa muito religiosa, mas tinha atitudes muito espiritualizadas, o perdão, a generosidade, a paciência, a segunda chance. Ela era a atitude encarnada”.

A colaboradora Aurilene Reis, de 52 anos, trabalha no Espaço Amira Figueiras há 4 anos, período em que também conviveu com a médica. Ela relata que a profissional sempre foi exemplo de compaixão e dedicação ao diagnóstico e acompanhamento terapêutico das crianças. Um ano após o falecimento da fundadora, Aurilene ainda afirma que a herança deixada por Amira é incalculável e presente em qualquer canto do espaço onde trabalhou por um bom período da vida.

“Ela era uma mãezona, uma pessoa de coração enorme, de uma bondade imensa. Era como se cada criança atendida fizesse parte dela, como se todo mundo fosse filho dela. Tenho uma gratidão muito grande pelo que ela fez por mim. No momento que eu mais precisei, ela me deu amor e cuidou de mim na época da Covid. Cada cantinho daqui tem um pouco dela. Partiu, mas deixou tudo encaminhado”.

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A psicóloga Brenda Costa, 44, é mãe do paciente Miguel, 14, atendido pelo Espaço Terapêutico Amira Figueiras há quatro anos. Ela relata que o acompanhamento transdisciplinar desenvolvido pela médica tem sido essencial para o desenvolvimento do filho, que já iniciou tardiamente as terapias necessárias.

“A nossa relação com esse espaço é de esperança. Aqui nós conseguimos encontrar um espaço que a gente, como família, se sentiu acolhido em todas as nossas necessidades em relação ao Miguel. Ele já era uma criança que tinha passado da idade ideal para se desenvolver, mas ele foi muito bem estudado para que tudo fosse feito de modo que atendesse às primeiras necessidades dele. Temos visto muito progresso no desenvolvimento dele. É notável esse progresso de forma geral, tanto na fala, como na capacidade de entender as coisas, a socialização e a forma como ele cuida de si próprio”, revela Brenda.

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