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ARTE 🎨

Bienal realiza programação interativa até o dia 28, em Belém 

Participe da oficina de Máscaras Amazônicas na Bienal das Amazônias em Belém. Aprenda a criar arte com materiais recicláveis e explore a cultura local.

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Imagem ilustrativa da notícia Bienal realiza programação interativa até o dia 28, em Belém  camera Embarcação ficará até 28 de março na capital paraense | (Mauro Ângelo / Diário do Pará

No fim de semana, a Bienal das Amazônias Sobre as Águas contou com uma programação interativa. No barco que fica ancorado na Escadinha do Cais do Porto, em Belém, foi realizada uma oficina de confecção de máscaras amazônicas inspiradas no artista boliviano Freddy Mamani, que deu vida ao barco-obra de arte. A embarcação ficará até 28 de março na capital paraense.

A oficina “Máscaras Amazônicas” tem como objetivo a confecção de máscaras baseadas nos animais e entidades que habitam as águas dos rios, igarapés e os demais territórios da região. De acordo com o arte-educador Madson Santos, a ideia é promover a atividade com materiais mais comuns e simples, como o papelão, cola e tinta, utilizando as referências visuais presentes no exterior do barco, como a imagem da cobra, arara, jacaré e tucano. A combinação desses elementos proporcionou uma unificação entre cultura, arte e sustentabilidade, com a reutilização de materiais recicláveis.

“É importante entender que o papelão pode ser usado para fazer arte, muitos artistas da nossa região fazem arte utilizando papelão e estão aí nas maiores galerias”, explicou.

As atividades lúdicas são realizadas aos finais de semana no barco-obra de arte. Segundo a também arte-educadora Andreza Machado, as oficinas são baseadas sobre a arquitetura e os elementos visuais contidos dentro e fora do barco, com foco específico na relação com as águas amazônicas.

“As oficinas são gratuitas e as pessoas se inscrevem nos formulários disponibilizados na rede social da própria Bienal das Amazônias sobre as Águas. Essas atividades trazem a questão da acessibilidade para as pessoas, a troca de experiências, tanto dos arte-educadores quanto também dos participantes”.

A cultura e ao lazer foram os principais motivos para o passeio do fim de semana, que culminou na oficina artística. As duas filhas de Luã Gabriel, 36 anos, participam de todas as atividades da Bienal das Amazônias, realizadora do projeto do barco-obra de arte. Para o pai, a iniciativa é uma importante ferramenta para a formação e desenvolvimento das meninas.

“Primeiro que elas entram em contato com as nossas culturas amazônicas, segundo que elas têm uma experiência extraclasse. Então, elas saem daquela aula de educação artística tradicional da escola e têm oportunidade de criar, de interagir com outras pessoas, inclusive com artistas e com artes também, que é isso que a Bienal privilegia muito”, afirma o sociólogo.

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Dandara e Aurora Wellen, de 8 e 5 anos, ficaram encantadas com a experiência da oficina de Máscaras Amazônicas. “Eu quero muito fazer uma arara porque eu gosto delas, são bonitas, fazem um barulho satisfatório e são coloridas. Eu adoro mexer com artesanato, na minha escola minha matéria preferida é a aula de Artes”, afirmou Dandara. “Eu quero fazer uma borboleta colorida, de todas as cores”, disse Aurora.

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