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Costureiras comemoram grande procura por roupas juninas

A demanda já começa a aumentar bem antes em Belém. Afinal, é preciso tempo para confeccionar os trajes típicos que tanto fazem sucesso nesta época do ano, sobretudo nos eventos nas escolas

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Imagem ilustrativa da notícia Costureiras comemoram grande procura por roupas juninas camera Ana Lobato é dona de um ateliê no bairro do Guamá e também faz roupas juninas. | Antônio Melo/ Diário do Pará

As roupas típicas deixam as festas juninas ainda mais bonitas e divertidas. Nos ateliês de costura em Belém, o movimento já está bem aquecido.

Segundo a costureira Rosimeire Reimão, que atua no ramo há 25 anos, essa época do ano costuma ser bem movimentada para ela, que tem um ateliê no bairro do Telégrafo. “Posso dizer que é como um décimo terceiro para a gente. É uma oportunidade de ganhar uma renda extra, e acredito que meu orçamento aumenta cerca de 30% nesse período junino”.

Rosimeire começou a produzir as peças para essa época já em abril. “Graças a Deus estou recebendo muitas encomendas para junho. Em abril, abri minha agenda para fazer roupas juninas e ela já está toda preenchida”. Mesmo assim, costuma abrir exceções para conhecidos.

Por conta da grande procura, Rosimeire perde as contas da produção dos trajes
📷 Por conta da grande procura, Rosimeire perde as contas da produção dos trajes |Antônio Melo/ Diário do Pará

Rosimeire comenta que, devido ao grande número de pedidos, ela até perde a conta de quantos trajes juninos faz, mas como trabalha para várias escolas, a quantidade é bastante alta. “Acredito que estou produzindo cerca de 60 peças ou mais. Inclusive tenho pedido de turmas que serão entregues nesta semana para apresentações escolares. Este ano eu não aceitei pedidos para roupas de miss, pois são mais trabalhosas, especialmente por ter fechado com turmas escolares”. Ela também faz trajes juninos para pais e filhos combinarem.

“Os tecidos mais utilizados nessa época são a chita, o tactel, além do tule para fazer as armações das saias e as fitas. Durante minhas pesquisas no comércio, percebi que o valor desses tecidos aumentou bastante este ano. Por isso tive que ajustar meus preços. Mas os pais entendem porque confiam no meu trabalho”, diz.

No ateliê da Lina Borges, no bairro do Guamá, o ritmo de trabalho está bastante acelerado também para dar conta da produção de roupas para as quadrilhas juninas. A costureira Lina, que trabalha na profissão há 33 anos e segue o legado da mãe, conta que os destaques no ateliê são vestidos de noiva e roupas para festas. No entanto, durante o mês de junho, ela se dedica especialmente aos trajes típicos juninos.

Segundo ela, a preparação dessas peças começa em maio. “A produção começou logo na segunda semana de maio. Nesse período, eu faço cerca de 100 peças, incluindo roupas para turmas escolares e para as festas juninas. Ainda estou aceitando pedidos”.

A costureira diz que espera aumentar sua renda em cerca de 50% devido aos pedidos recebidos. Neste ano, ela está confeccionando roupas para várias turmas escolares e destaca que, para cumprir todos os pedidos dentro do prazo, trabalha até de madrugada desde o começo de maio. “Sou eu mesma quem faz tudo, meu marido me ajuda e, desde o dia 19 de maio, tenho trabalhado sem parar todos os dias para conseguir entregar tudo no prazo”.

Ela também notou que os preços dos tecidos aumentaram. “Os tecidos que eu mais uso são o chitão e o oxford, que são mais confortáveis para as crianças e não deixam passar a transparência. Mas este ano percebi que o valor desses tecidos subiu, então precisei ajustar os preços das roupas. A maioria dos pais entende que tudo ficou mais caro. Além disso, eu mesma faço os detalhes das roupas, como as aplicações de adereços”. Lina comentou que o segredo para conseguir atender a todos os pedidos é gostar do que faz. “É muito gratificante ver as apresentações escolares com uma produção própria”, diz.

Ana Lobato é dona de um ateliê no bairro do Guamá e também faz roupas juninas. Ela explica que cria vestidos tanto para crianças quanto para adultos, basta levar o modelo desejado. Com 20 anos de experiência na costura, ela dedica bastante tempo às produções juninas. Durante essa época, a demanda aumenta bastante e isso ajuda a melhorar sua renda em cerca de 30%.

Nesse período produz sozinha mais de 80 peças, que são usadas em apresentações escolares e por outros clientes que participam dos festejos juninos. “Tem dias que eu fico costurando direto, até meia-noite ou uma hora. Não tem hora para acabar, o importante é não deixar ninguém na mão”, detalha.

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Ela produz itens como roupas masculinas e femininas, além de biquínis. No entanto, comenta que nesta época do ano as roupas típicas são as que mais vendem. “O meu destaque aqui é justamente a diversidade que a moda oferece. Trabalho com moda praia, trajes de festa, consertos e roupas juninas. Começo a receber os pedidos para as festas juninas já em abril, para conseguir atender toda a demanda. São muitas turmas de escola, graças a Deus”.

Ela ressalta que os tecidos estão mais caros, que são a chita, o oxford e o tactel. “Por exemplo, o metro de chita custava cerca de R$ 12 no ano passado, e agora está por volta de R$ 15. Por isso, precisei fazer um pequeno ajuste nos valores”.

Produção de roupas junina
📷 Produção de roupas junina |Antônio Melo/ Diário do Pará
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