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OFENSAS DE GÊNERO NAS REDES

Influenciador é preso por violência política contra vereadora de Salinópolis

Influenciador é preso por descumprir medida protetiva após ataques virtuais contra Aury Donato

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Imagem ilustrativa da notícia Influenciador é preso por violência política contra vereadora de Salinópolis camera A prisão foi realizada pela Polícia Civil após tentativa de fuga do investigado. | Reprodução/Redes Sociais

A vereadora Aury Donato (MDB), do município de Salinópolis, no nordeste do Pará, confirmou a prisão em flagrante do influenciador digital Bleno Rafael Souza da Silva. Ele é acusado de violência política de gênero e foi detido na terça-feira, 1º de julho, após descumprir uma medida protetiva de urgência expedida pela Justiça com base na Lei Maria da Penha.

Segundo Aury, os ataques começaram durante o período eleitoral de 2020, quando o influenciador, ligado a outro grupo político, passou a publicar ofensas em suas redes sociais. A parlamentar afirma que reuniu provas das agressões virtuais por meio de registros e capturas de tela.

A prisão foi realizada pela Polícia Civil após tentativa de fuga do investigado. Ele foi encaminhado para a Delegacia de Salinópolis e, em seguida, transferido para a Unidade de Custódia e Reinserção. A audiência de custódia está agendada para esta quarta-feira, 2 de julho.

A vereadora afirmou que o caso representa um passo no enfrentamento à violência contra mulheres em cargos públicos: “Essa prisão reforça a importância da denúncia e da responsabilização”, disse Aury em entrevista.

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O caso ocorre em meio à baixa aplicação da Lei nº 14.192/21, que estabelece regras para prevenir e punir a violência política de gênero. Segundo dados do Relatório Monitor da Violência Política de Gênero e Raça, divulgado em 2024, apenas duas sentenças foram proferidas com base na lei desde sua criação, nenhuma com trânsito em julgado.

Ex-deputado Wladimir Costa também responde por violência política

Outro caso envolvendo violência política de gênero no Pará é o do ex-deputado federal Wladimir Costa (Solidariedade), que voltou ao regime fechado em maio de 2025, após decisão judicial. Ele havia sido beneficiado com prisão domiciliar em outubro de 2024, mas a Justiça entendeu que o sistema prisional tinha condições adequadas para oferecer acompanhamento médico, conforme requerido por sua defesa.

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Wladimir foi preso em abril de 2024 após investigações da Polícia Federal e condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) em setembro do mesmo ano. Ele recebeu pena de 12 anos de reclusão por difamação, extorsão, violência política de gênero e violência psicológica contra a deputada federal Renilce Nicodemos (MDB-PA).

A condenação se baseou em publicações feitas por ele nas redes sociais, que expunham aspectos da vida pessoal da parlamentar e promoviam ataques com conotação política e de gênero.

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