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Lobo-guará em Ananindeua? Biólogo desvenda e explica aparição de animal

Biólogo esclarece aparição de lobo-guará em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém. Entenda a situação e as orientações.

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Imagem ilustrativa da notícia Lobo-guará em Ananindeua? Biólogo desvenda e explica aparição de animal camera Animal semelhante a um lobo-guará foi visto em Ananindeua. | Reprodução

O lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) é um animal típico do Cerrado e o maior canídeo da América do Sul, podendo atingir até um metro de altura e pesar 30 quilos, segundo a WWF (Fundo Mundial para a Natureza). No entanto, dados do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia e da Universidade Federal do Mato Grosso identificaram 22 ocorrências de lobo-guará na Amazônia, em 25 anos.

Moradores vizinhos ao Parque Ambiental de Ananindeua Antônio Danúbio, na Região Metropolitana de Belém, foram surpreendidos com a aparição de um animal, que supostamente seria um lobo-guará.

O registro teria sido feito durante a madrugada desta quinta-feira (17). E para desvendar o caso e esclarecer sobre o assunto, o DOL entrou em contato com Basílio Guerreiro, biólogo do Mangal das Garças e professor.

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Segundo o especialista, apesar das imagens não serem adequadas para uma análise mais conclusiva, o animal em questão não seria um lobo-guará, e sim um cachorro-do-mato. "Pelas imagens não dá para ver muita coisa, mas não é um lobo-guará. Eu consegui fazer identificação rápida, mas não muito precisa, de que é um cachorro-do-mato. Já foi registrado o lobo-guará aqui na Amazônia, mas a quantidade é pouca, porém, dentro da cidade acho improvável", disse Basílio Guerreiro.

O biólogo também explica que a transformação na cidade faz com que seja comum que animais, como o cachorro-do-mato, busquem alimentos e recursos em outros locais. "Via de regra, o animal na cidade está com fome, com medo e se sentindo inseguro. Então, como todo canídeo, eles podem atacar se sentirem ameaçados. Ao avistar, não faça muitos ruídos, não faça movimento bruscos e se afaste devagar, sem dar as costas para o animal", orienta Basílio.

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Por fim, o biólogo do Mangal das Garças ressalta que o cachorro-do-mato não é agressivo de fato, mas, não pode ser tratado como cachorro doméstico. "Como todo cão, ele pode transmitir raiva, mas o animal precisa estar contaminado pra isso", detalha.

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