
Desde fevereiro deste ano, a rotina da família de seu José Conde Brilhante mudou completamente. Aos 67 anos, ele começou a apresentar sinais de cansaço extremo e fadiga constante. O que parecia ser apenas uma indisposição passou a preocupar, até que, em um episódio mais grave, precisou ser levado às pressas para o pronto-socorro do Benguí, em Belém.
Após três dias internado na unidade, ele foi transferido para a Santa Casa de Misericórdia do Pará, onde passou 40 dias sob cuidados médicos. Foi lá que veio o primeiro diagnóstico: Síndrome Mielodisplásica, uma condição grave que afeta a produção de células sanguíneas pela medula óssea e pode evoluir para um tipo agressivo de câncer: a Leucemia Mieloide Aguda (LMA).
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Em 9 de junho, já em atendimento no Hospital Ophir Loyola, essa suspeita foi confirmada. Seu José havia evoluído para a LMA. Desde então, a luta da família tem sido intensa para garantir o tratamento necessário.
Segundo a família, o primeiro protocolo adotado pelo hospital foi o uso da quimioterapia Arac (citarabina), em doses baixas. Apesar de ser o tratamento padrão oferecido pelo SUS, os efeitos colaterais foram severos, com agravamento do quadro sanguíneo: as taxas de plaquetas e hemoglobina despencaram, exigindo suporte constante com transfusões.
Diante da gravidade da situação e da limitação de opções pelo sistema público, a família decidiu buscar uma especialista particular. Após novos exames e análises mais detalhadas, a médica recomendou o uso da medicação Lenalidomida 10 mg, considerada mais eficaz para casos como o de seu José, que apresenta uma mutação genética específica: a deleção do cromossomo 5.
"O problema é que a Lenalidomida não é fornecida pelo SUS, e seu custo é alto. Além disso, a médica prescreveu também o uso de Eritropoetina, remédio que poderia ser obtido pela rede pública, mas que está em falta no próprio Ophir Loyola. Cada dose da eritropoetina custa cerca de R$ 2.000, e ele precisa de uma aplicação por semana", explicou uma das filhas do seu José, Natália Brilhante, que ao lado das irmãs Bárbara Brilhante e Carolina Brilhante, resolveram levantar uma campanha de arrecadação na internet.

Sem condições de arcar com todos os custos, a família criou uma vaquinha online para arrecadar recursos e garantir que seu José tenha acesso aos medicamentos que podem fazer diferença em sua recuperação.
Como ajudar?
Qualquer valor faz a diferença.
Você pode contribuir com a vaquinha “Medicação para LMA” por meio da chave Pix: 5624492@vakinha.com.br
Ou diretamente pelo site do Vakinha, acessando: http://vaka.me/5624492
A família agradece a todas as pessoas que puderem colaborar ou compartilhar essa corrente de solidariedade.
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