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JULHO VERDE

Campanha alerta para o combate ao câncer de cabeça e pescoço; entenda

Câncer de cabeça e pescoço: prevenção, sinais de alerta e importância do diagnóstico precoce. Conheça os riscos e tratamentos disponíveis.

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Imagem ilustrativa da notícia Campanha alerta para o combate ao câncer de cabeça e pescoço; entenda camera Os sinais mais comuns incluem feridas que não cicatrizam na boca, rouquidão persistente e dificuldade para engolir. | Reprodução/ Freepik

Um dos tipos de câncer mais incidentes no Brasil, mas ainda pouco falado, é o de cabeça e pescoço. A campanha Julho Verde chama atenção para a prevenção e o diagnóstico precoce desses tumores, que podem afetar regiões como a laringe, cavidade oral, faringe, tireoide e seios paranasais. Os sinais mais comuns incluem feridas que não cicatrizam na boca, rouquidão persistente e dificuldade para engolir.

Em 2024, segundo o Ministério da Saúde (MS), o câncer de laringe era o mais comum entre os tumores malignos de cabeça e pescoço, também com alta incidência na tireoide e na cavidade oral.

O médico cirurgião de cabeça e pescoço Dorival de Carlucci Júnior, diretor de marketing da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP), explica que a classificação ‘câncer de cabeça e pescoço’ engloba tumores que afetam estruturas como boca, faringe, laringe, seios paranasais, glândulas salivares, cavidade nasal e até a tireoide. “Especialmente o câncer de boca, garganta e laringe – a soma desses três no sexo masculino acaba sendo o quarto tumor mais frequente no corpo humano”.

Ele ressalta que a principal causa está associada ao tabagismo, independentemente do tipo de fumo utilizado, desde o cigarro conhecido tradicionalmente até a maconha. “Só o tabagismo já é um fator de risco muito importante. Contudo, o álcool potencializa o efeito ruim do cigarro”, acrescenta.

Na cavidade oral, segundo o médico, feridas recorrentes ou próteses dentárias mal ajustadas também podem contribuir para o surgimento de lesões que, com o tempo, podem se tornar malignas. Já na região da garganta, os tumores na orofaringe, especialmente nas amígdalas, têm aumentado devido à infecção pelo vírus papilomavírus humano (HPV). “A vacinação e o cuidado com o número de parceiros sexuais são fundamentais”. As cordas vocais, por sua vez, são bastante afetadas pelo consumo de álcool e cigarro.

Entre os principais sinais de alerta, Carlucci aponta a persistência de feridas na boca por mais de duas semanas, alterações na voz e dificuldade para engolir. “Na boca, qualquer afta que demorar mais que duas semanas para cicatrizar precisa ser vista. Machucados parecidos com afta, na língua, na bochecha, ou causam desconforto para engolir, precisam ser examinados – e o próprio dentista pode verificar”.

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Ele ressalta que uma rouquidão que persiste por mais de duas semanas pode indicar uma lesão nas cordas vocais e deve ser avaliada por um especialista como o otorrinolaringologista. “Na garganta é muito comum o paciente já ter um tumor espalhado no pescoço e perceber como se fosse uma bolinha, uma íngua; nódulos no pescoço devem ser investigados”.

O tratamento depende do estágio da doença. Lesões pequenas e diagnosticadas cedo podem ser removidas com cirurgia simples. “Uma afta na língua que mede um centímetro pode ser retirada com um corte de 2 a 3 cm, e é possível fazer uma cirurgia sem causar disfunção da língua. Em outros casos mais complicados, às vezes é preciso o auxílio de um cirurgião plástico para reconstruir e, em outros, complementar com radioterapia”. Já nos casos mais avançados, a abordagem muda. “Em estágios maiores, nem sempre a cirurgia é indicada; sendo necessário rádio e quimioterapia”.

O alerta é reforçado pelos números: “80% dos casos ainda são descobertos tardiamente, quando a doença já avançou. No entanto, as chances de cura chegam a 90% quando o diagnóstico é feito precocemente”.

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