
Com apresentações gratuitas nas ruas e foco na inclusão social, o projeto “Circolando pela Amazônia” vai levar a magia e a tradição do circo para quatro cidades da região Norte do país. A iniciativa abrange não apenas um espetáculo itinerante, mas também a criação de uma escola de circo com oficinas práticas para crianças e jovens em situação de vulnerabilidade.
Patrocinado pelo Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, o projeto vai passar por Belém, Canaã dos Carajás, Parauapebas e São Luís, oferecendo o espetáculo “O Mundo Colorido do Circo Brasileiro” e oficinas gratuitas com artistas experientes.
A proposta une formação artística e cidadania. As oficinas vão ensinar técnicas como malabarismo, acrobacias, monociclo, trapézio de solo, contorcionismo, mágica e palhaçaria, em aulas práticas conduzidas por profissionais que já passaram por grandes circos nacionais e internacionais, como Ringling Brothers (EUA), Teatro Yoshimoto (Japão), Blackpool Tower (Inglaterra), CirKus Merano (Noruega) e Circo Garcia.
O espetáculo e as oficinas serão dirigidos pelo palhaço Tchesco Villares, que integra o elenco ao lado da argentina Romina Soledad, do chileno Daniel Rivera e do cearense Zambone, todos com ampla trajetória internacional.
“É um espetáculo circense com participação do público, onde temos apresentações de malabarista, equilíbrios, palhaço, mágico, tecido aéreo e bambolê. Os artistas são fantásticos”, diz Villares. “Vamos mostrar o lúdico e a magia que emociona todas as idades: bambolê, perna de pau, palhacaria, mágica e malabarismo. O aluno vai poder escolher qual matéria gostaria de participar, e ao final, se apresenta com o elenco”, completa.
Além do espetáculo, o projeto também tem como objetivo criar uma escola itinerante de circo, que será instalada em cada cidade visitada. Em Belém, as atividades iniciam no bairro do Benguí, na República de Emaús, onde os jovens participarão de oficinas práticas de cama elástica e pirâmides humanas, com Tchesco Villares; mágica e técnicas de humor, com Zambone; malabares e perna de pau, com Daniel Rivera; e bambolê, contorcionismo e acrobacias aéreas, com Romina Soledad.
As inscrições são realizadas em parceria com instituições sociais e priorizam o atendimento a públicos historicamente marginalizados, como mulheres, pessoas negras, indígenas, quilombolas, comunidades tradicionais, pessoas LGBTQIAPN+, pessoas com deficiência e demais grupos vulneráveis.
Segundo o coordenador geral André Monteiro, o projeto tem um papel estratégico na valorização do circo na região Norte. “A iniciativa traz novo fôlego para a cultura circense na Amazônia, região historicamente menos contemplada por políticas culturais. Acreditamos que o projeto vai incentivar a entrada de jovens no mágico mundo do circo e fortalecer a continuidade dessa arte milenar no Brasil”, afirma.
Sem lona e com apresentações ao ar livre, Circolando pela Amazônia busca democratizar o acesso ao circo, promover a geração de renda para artistas e reacender a paixão por uma arte que atravessa séculos, resistindo às dificuldades e encantando todas as gerações.
A estreia acontece em Belém, com duas apresentações:
📍02 de agosto, às 10h – República de Emaús (bairro do Benguí)
📍03 de agosto, às 19h – Complexo do Catalina (Av. Cel. Brito, esquina da Av. Centenário – Benguí)
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar