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DR. RESPONDE

Você sabe como cuidar da saúde dos olhos do seu filho? 

Nos primeiros anos de vida, o sistema ocular está em fase de desenvolvimento, por isso essa etapa é fundamental para o amadurecimento da visão. Veja orientações de médica oftalmologista

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Imagem ilustrativa da notícia Você sabe como cuidar da saúde dos olhos do seu filho?  camera Detectar eventuais problemas cedo e buscar o tratamento adequado são passos essenciais para garantir um desenvolvimento visual saudável | Freepik/ divulgação

Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 1,4 milhão de crianças no mundo vivem com cegueira, a maioria em países em desenvolvimento ou em regiões muito pobres. Por outro lado, cerca de 80% dos casos de cegueira infantil podem ser evitados ou tratados se houver diagnóstico e cuidados adequados.

Problemas como erros de refração (que chamamos de graus de óculos), como miopia, hipermetropia e astigmatismo, afetam entre 1,44% e 18,63% das crianças, dependendo da região e do tipo de erro. Além disso, a ambliopia, popularmente conhecida como “olho preguiçoso”, pode atingir de 0,7% a 5,5% das crianças. Detectar esses problemas cedo e buscar o tratamento adequado são passos essenciais para garantir um desenvolvimento visual saudável.

Ana Letícia Darcie, médica oftalmologista do Hospital das Clínicas da USP (Hospital das Clínicas FMUSP) e membro do Comitê Científico da Sociedade Brasileira de Oftalmopediatria (SBOP) explicou sobre os cuidados essenciais para manter a saúde dos olhos das crianças.

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Segundo Ana Letícia, a forma como as crianças enxergam muitas vezes acaba sendo negligenciada. Não por falta de cuidado, mas por desconhecimento. “Muitas pessoas acham que problemas de visão são coisa de gente mais velha, mas isso não é verdade. Crianças podem sim nascer com doenças oculares ou desenvolvê-las ao longo do tempo. Por isso, não espere seu filho reclamar de dificuldades para enxergar ou que ele comece a ter um desempenho escolar ruim para procurar um médico”.

Ela também explica que, nos primeiros anos de vida, o sistema ocular está em fase de desenvolvimento, por isso essa etapa é fundamental para o amadurecimento da visão. E o primeiro exame já é feito enquanto o bebê está na maternidade. Nas primeiras 72 horas de vida, é realizado o Teste do Reflexo Vermelho, conhecido como “Teste do Olhinho”. Esse exame é obrigatório por lei no Brasil, como um dos exames básicos e essenciais para avaliar o desenvolvimento do bebê.

Depois disso, ela explica que o teste precisa ser repetido pelo pediatra pelo menos três vezes ao ano durante os três primeiros anos de vida. Caso seja detectada alguma irregularidade, a criança deve ser levada a um oftalmologista para fazer exames mais completos.

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SINAIS

Além de fazer esse exame na maternidade, a médica explica que a criança precisa ser acompanhada durante todo o seu crescimento. Ela reforça que, mesmo que a criança não nasça prematura ou com algum problema ocular, é importante ficar atento a alguns sinais que podem indicar a necessidade de uma consulta mais cedo.

Entre esses sinais estão olhos vermelhos, muita coceira, aproximação excessiva de objetos, franzir a testa e dificuldades na leitura ou na alfabetização. A médica também destaca que a visão está diretamente ligada ao desenvolvimento da criança. “Quando há algum problema na visão, isso pode dificultar até a fala e o aprendizado”.

A médica recomenda que os pais tomem alguns cuidados com a visão das crianças. Por exemplo, é melhor evitar que elas usem telas até os dois anos de idade. Depois disso, o uso pode ser permitido, mas sempre com a supervisão dos adultos. É importante ficar de olho no conteúdo que a criança acessa e na distância que ela fica da tela.

Quando possível, prefira que as crianças assistam à televisão, pois ela costuma ser menos prejudicial. Também é fundamental manter o ambiente bem iluminado, mais do que a tela, para evitar cansaço nos olhos. Além disso, a especialista sugere que os pais reservem pelo menos duas horas por dia para as crianças brincarem ao ar livre, pois ajuda no desenvolvimento delas e reduz o risco de desenvolver miopia.

A especialista conta que as principais doenças oculares que afetam crianças e adolescentes incluem miopia, astigmatismo, hipermetropia, ambliopia, estrabismo, ou seja, o desvio ocular; além de catarata congênita e do ceratocone.

Ela destaca que essas condições podem passar despercebidas se depender apenas do que a criança consegue dizer sobre algum desconforto. “Isso acontece porque, em certas idades, a criança ainda tem dificuldade de perceber ou comunicar quando algo não está bem com os olhos. Além disso, alguns problemas de visão podem se manifestar por meio de sintomas que não parecem estar relacionados aos olhos, como dores de cabeça”.

Serviço

  • Ana Letícia Darcie orienta tomar alguns cuidados, como manter objetos pontiagudos e produtos químicos fora do alcance das crianças, para evitar acidentes com os olhos. Além disso, na hora de ficar ao sol, é importante usar boné, óculos de sol e protetor solar, já que os raios ultravioletas podem prejudicar a visão.
  • Para obter mais informações, consulte a cartilha Saúde Ocular na Infância, elaborada pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e pela Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica (SBOP). Você pode acessar no https://drive.google. com/file/d/1uCDQOul10CoAzfklwLJhe BdETHnKEluo/view
Cirurgião vascular e angiologista Glauco Melo
📷 Cirurgião vascular e angiologista Glauco Melo |Divulgação

Mês é de conscientização sobre a saúde vascular

O Brasil celebra o “Agosto Azul e Vermelho” para conscientizar a população sobre a importância dos cuidados preventivos com a saúde vascular. O mês foi escolhido por também ser comemorado o Dia do Cirurgião Vascular, em 15 de agosto. A iniciativa da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) alerta para a necessidade da prevenção e tratamento adequados das doenças vasculares.

Segundo a SBACV, as doenças vasculares mais comuns são trombose venosa profunda (TVP), doença arterial obstrutiva periférica (DAOP), linfedema, acidente vascular cerebral (AVC), doença carotídea, pé diabético, aneurisma de aorta abdominal (AAA), além das varizes.

“As varizes de membros inferiores são uma doença de origem genética. A pessoa nasce com o gene para ter varizes, mas hoje contamos com um grande arsenal de tratamento, que podem evitar a evolução da doença e as complicações”, explica o médico cirurgião vascular e angiologista, Glauco Melo.

No caso da trombose, a Sociedade de Angiologia define que é a doença causada pela coagulação do sangue no interior das veias em um local ou momento não adequado. As veias mais comumente acometidas são as dos membros inferiores (cerca de 90% dos casos) e os sintomas mais comuns são inchaço e dor.

O médico pontua que os fatores de risco incluem condições que levam a pessoa a ficar imobilizada, como cirurgias ortopédicas, cirurgias neurológicas, sequelas de AVC e viagens longas. “As formas de evitar passam por avaliações individualizadas e englobam desde a mobilização dessas pessoas até medicamentos anticoagulantes”, explica.

Outra doença vascular que a SBACV destaca é aneurisma de aorta que acomete, mais frequentemente, seu segmento abdominal, logo após a saída das artérias dos rins, mas pode acometer qualquer outro segmento ou vaso do corpo. A aorta é a principal artéria do organismo, já que é através dela que todos os órgãos e tecidos do corpo recebem o sangue rico em oxigênio e nutrientes.

“A prevenção dos aneurismas passa por hábitos de vida saudáveis: nunca fumar, alimentação saudável, atividade física e controle dos fatores de risco, como diabetes, hipertensão e dislipidemias (colesterol e triglicerídeos altos)”, frisa.

Os métodos de prevenção aos aneurismas são igualmente indicados para evitar as outras doenças vasculares. O recomendado é procurar um médico quando sentir algum sintoma, como dor nas pernas ao caminhar, inchaço, mudanças na cor da pele, feridas que não cicatrizam e sensação de frio nas extremidades. “Se apresentar algum sintoma ou sinal em membros inferiores, o paciente pode procurar um angiologista independente da idade. Após os 40 anos, é indicado um check-up vascular”.

Você sabe como cuidar da saúde dos olhos do seu filho? 
📷 |Divulgação

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