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Casos de meningite avançam e acendem grande alerta no Pará

Com alta letalidade, doença já soma 109 casos no estado este ano

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Imagem ilustrativa da notícia Casos de meningite avançam e acendem grande alerta no Pará camera Vacinação é a forma mais eficaz de se prevenir contra a doença | Marcelo Seabra/Ag.Pará

O avanço da meningite meningocócica tem colocado autoridades de saúde pública em alerta no Pará. A confirmação de um novo caso envolvendo uma estudante da Universidade Federal do Pará (UFPA), nesta semana, reacendeu as preocupações em torno da disseminação da doença, que já supera os números do ano passado no estado.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, 109 casos da forma meningocócica da doença foram confirmados no Pará em 2025, superando os 99 registros feitos ao longo de todo o ano de 2024.

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Só na capital, Belém já contabiliza 59 casos até agosto passado, o que indica que o total pode ultrapassar os 69 casos do ano anterior. A situação preocupa não apenas pelo aumento dos casos, mas principalmente pela alta letalidade e rápida evolução da doença, que pode levar à morte em menos de 24 horas.

O que é a meningite meningocócica?

Causada pela bactéria Neisseria meningitidis (ou meningococo), a meningite meningocócica é uma inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. É considerada uma das formas mais graves da doença, podendo causar sequelas irreversíveis ou até levar ao óbito se o diagnóstico e tratamento não forem feitos rapidamente.

Os sintomas iniciais incluem febre, dor de cabeça, náuseas, vômitos e rigidez na nuca. Manchas roxas na pele e sensibilidade à luz podem surgir à medida que a doença evolui. Nos casos mais graves, o paciente pode apresentar confusão mental, convulsões, falência de órgãos e choque séptico.

Transmissão e quem corre mais risco

Assim como outras doenças respiratórias, a meningite meningocócica é transmitida por gotículas de saliva ou secreções, seja por tosse, espirros, beijos ou compartilhamento de objetos como copos e talheres.

Embora crianças menores de 5 anos sejam mais vulneráveis, adolescentes e jovens adultos também são considerados grupos de risco, já que até 23% deles podem ser portadores assintomáticos, carregando a bactéria sem manifestar sintomas, mas ainda assim podendo transmiti-la.

Vacina é principal forma de prevenção

A forma mais eficaz de se proteger contra a meningite meningocócica é a vacinação. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) oferece gratuitamente as vacinas meningocócica C e ACWY em diferentes fases da infância e adolescência.

Além disso, as vacinas dos sorogrupos B e ACWY estão disponíveis na rede privada e são recomendadas por sociedades médicas para crianças e adolescentes, com esquemas específicos de doses e reforços.

Outras formas de prevenção incluem evitar aglomerações, manter boa ventilação nos ambientes e higiene adequada, principalmente em locais com grande circulação de pessoas.

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Dados nacionais

Entre 2023 e 2024, o Brasil registrou 1.550 casos da doença, com 331 mortes associadas à infecção meningocócica, segundo o painel do Ministério da Saúde. No país, a taxa média de letalidade gira em torno de 24%, mas pode chegar a 50% nos casos não tratados, de acordo com especialistas.

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