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Especialista dá dicas de segurança para não cair em golpes digitais

Neste mês de conscientização sobre Segurança Cibernética, o DIÁRIO conversou com representante do Google sobre quais os crimes mais comuns cometidos no ambiente digital e como se precaver contra eles

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Imagem ilustrativa da notícia Especialista dá dicas de segurança para não cair em golpes digitais camera Em meio a golpes sofisticados, Inteligência Artificial e hiperconectividade, todo cuidado é pouco para evitar ter os dados, senhas e informações pessoais vazadas na internet. | Reprodução/Diário do Pará

Em outubro é celebrado o Mês de Conscientização sobre Segurança Cibernética, ou mês da cibersegurança, uma iniciativa global para conscientização sobre segurança digital e prevenção de crimes cibernéticos. Em meio a golpes sofisticados, Inteligência Artificial e hiperconectividade, todo cuidado é pouco para evitar ter os dados, senhas e informações pessoais vazadas na internet. Para esclarecer sobre o assunto, o DIÁRIO conversou com exclusividade com a Líder de Segurança e Confiabilidade do Google na América Latina, Priscila Couto.

Sobre o Brasil, o país chama atenção para uma característica peculiar: criminosos utilizam datas festivas ou calendários de pagamento, como o 13º salário, para aplicar golpes sazonais. “Percebe-se que os números têm um crescimento exponencial quando a gente verifica essas datas como a Black Friday, por exemplo”, pontua a Líder de Segurança do Google. O número é expresso em números: uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e SPC Brasil aponta que as fraudes em instituições financeiras já atingiram mais de 15 milhões de consumidores.

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Pagamento adiantado de um benefício ou bem que nunca recebeu e compra de produtos em anúncios falsos postados em redes sociais clonadas foram as principais fraudes detectadas no levantamento. Em 2024, só no Brasil, o Google retirou mais de 200 milhões de anúncios que violavam a política da empresa e suspendeu mais de 1,3 milhões de contas de anunciantes que representavam riscos aos usuários. O país apresenta taxas de violação de políticas até 10 vezes maiores que a média global. “Nenhum anúncio que viole a legislação brasileira ou nossas políticas deve chegar aos olhos dos usuários”, afirma Priscila.

Priscila diz que o Google está sempre atento aos anúncios enganosos.
📷 Priscila diz que o Google está sempre atento aos anúncios enganosos. |Lu Aith

Para evitar que esses anúncios sejam veiculados e cheguem até os consumidores, o trabalho começa a partir do momento que o anunciante decide usar a plataforma: ele passa por um processo de verificação e comprovação de identidade. “Se este anunciante for uma instituição financeira ou uma empresa de apostas online (uma “bet”), por exemplo, será obrigatório que ele faça uma camada adicional de verificação que comprove que sua empresa está devidamente habilitada, de acordo com a legislação brasileira”, explica Couto. Nesse caso, é exigida a apresentação da autorização de funcionamento expedida pelo Banco Central do Brasil, no caso de instituições financeiras, ou pela Secretária de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda, no caso de uma bet.

Para dar conta desse volume, a plataforma internacional usa inteligência artificial para identificar fraudes, com sistemas que funcionam como um radar: identificam padrões suspeitos e barram anúncios antes mesmo que sejam exibidos. “Mas sabemos que nenhum sistema é 100% infalível. Por isso, contamos também com um modelo de ‘humano no circuito’: quando a tecnologia encontra uma nuance ou dúvida, a revisão passa para moderadores que falam português do Brasil e entendem o contexto local”, pontua a líder da Google. Ela reforça que os conteúdos abusivos são retirados antes mesmo de uma ordem judicial.

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Dicas

Para evitar cair em fraudes e golpes, o primeiro passo é desconfiar de ofertas que parecem irresistíveis para os consumidores. “Se você vê uma bolsa de luxo sendo vendida por R$500 ou uma garrafa de vinho de R$2.000, sendo oferecida por R$500 (a caixa com 6), pare, reflita e desconfie: provavelmente é fraude. Como diz o ditado: quando a esmola é demais, o santo desconfia”, alerta Priscilla. Nesse caso, é importante pesquisar o nome ou o CNPJ do vendedor em sites como Reclame Aqui e confirmar se há histórico de reclamações. Outra dica fundamental é não clicar em links desconhecidos recebidos por SMS, WhatsApp ou e-mail.

“Muitos golpes começam assim: a mensagem parece vir de um banco, do governo ou até de um parente, mas leva a páginas falsas que roubam dados pessoais e financeiros. O mesmo vale para aplicativos que não estão na Play Store”, pontua. O sistema Android alerta quando um app é suspeito, e o Chrome mostra avisos de Navegação Segura quando você tenta acessar sites perigosos. Manter o celular e os aplicativos sempre atualizados é outra forma de se proteger. “Cada atualização funciona como uma vacina: corrige vulnerabilidades recém-descobertas e reforça a proteção contra ataques”.

Outra orientação é jamais fornecer dados pessoais ou bancários por telefone ou mensagem. Bancos e órgãos públicos não solicitam senhas, códigos de verificação ou dados pessoais dessa forma. Em caso de dúvida, o usuário deve entrar em contato diretamente com os canais oficiais, seja ligando para o número que está no cartão do banco ou acessando o site institucional do banco ou do órgão público. “Por fim, atenção redobrada com pedidos de foto ou biometria. Criminosos já usam imagens pessoais para tentar abrir contas bancárias em bancos digitais ou realizar fraudes de reconhecimento facial. Se alguém solicitar esse tipo de informação sem motivo claro, desconfie”, finaliza Priscila Couto.

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