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Vacinação é essencial para prevenir a paralisia infantil. Entenda!

Sespa alerta que baixa cobertura vacinal no Pará aumenta risco de retorno da poliomielite.

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Imagem ilustrativa da notícia Vacinação é essencial para prevenir a paralisia infantil. Entenda! camera O esquema da vacina VIP prevê três doses e um reforço até os 15 meses de idade. | Toimaz Silva / Ag. Brasil

Nesta sexta-feira (24), no Dia Mundial de Combate à Poliomielite, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) reforça a necessidade de que todas as crianças sigam corretamente o calendário de vacinação para prevenir o retorno da paralisia infantil no Brasil.

A data foi criada pelo Rotary Internacional em homenagem a Jonas Salk, líder da equipe que desenvolveu a primeira vacina contra a poliomielite. Além de celebrar esse marco histórico, o objetivo é conscientizar a população sobre os riscos da doença, além de também chamada de pólio e lembrar que a imunização na primeira infância é a única forma segura de proteção.

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O que é poliomielite?

A poliomielite é uma infecção causada pelo poliovírus, que vive no intestino e se transmite por contato direto com fezes ou secreções de pessoas infectadas. Em grande parte dos casos, os sintomas se assemelham aos de uma gripe, com febre e dor de garganta, ou podem se manifestar como infecções gastrointestinais, com náusea, vômito, constipação e dor abdominal. Além disso, alguns pacientes podem não apresentar sinais.

Entretanto, aproximadamente 1% das crianças infectadas, especialmente menores de cinco anos de idade, podem desenvolver formas graves da doença. Nesses casos, o vírus ataca o sistema nervoso e provoca paralisia flácida aguda permanente, insuficiência respiratória e até a morte.

A doença geralmente afeta os membros inferiores, prejudicando força muscular e reflexos, sem alterar a sensibilidade. O diagnóstico pode ser confirmado por exames laboratoriais de fezes, secreções, sangue ou líquido cefalorraquidiano, além de eletromiografia em situações mais graves.

Para prevenção, existem duas vacinas contra a poliomielite: a inativada (VIP ou Salk), aplicada por via intramuscular, e a oral (VPO ou Sabin). Contudo, a vacina Sabin está sendo gradualmente descontinuada no mundo, já que utiliza vírus vivos enfraquecidos que, em raros casos, podem sofrer mutação e causar paralisia em regiões com baixa cobertura vacinal.

No Pará, o Programa Nacional de Imunizações utiliza apenas a VIP, aplicada conforme o esquema completo e o reforço. Entretanto a VPO foi essencial para a erradicação da doença no Brasil e popularizou o Zé Gotinha, personagem que até hoje mobiliza a população em campanhas de vacinação.

Por conta das políticas eficazes de prevenção, vigilância e controle do Sistema Único de Saúde (SUS), o Brasil não registra circulação do poliovírus selvagem desde 1990 e recebeu a Certificação de Erradicação em 1994. No Pará, o último caso ocorreu em 1986, no munícipio de Santa Isabel.

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A coordenadora estadual de Imunizações, Jaíra Ataíde, alerta que a falta de convivência com casos recentes pode gerar a falsa impressão de que a doença não existe mais. “Isso não é verdade, daí a importância de se continuar a vacinar as crianças na primeira infância”, disse. Atualmente, a cobertura da VIP no Estado está em 70,24%, abaixo da meta de 95%, e o reforço em 77%, o que representa risco de retorno da poliomielite.

O calendário básico prevê a 1ª dose aos dois meses de idade, a 2ª aos quatro meses, a 3ª aos seis meses e o reforço aos 15 meses. “Vamos aproveitar essa data para compartilhar informações sobre a importância de continuar vacinando as crianças contra a poliomielite”, concluiu Jaíra Ataíde.

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