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APÓS LINCHAMENTO

Morte de menino achado na mala continua sem autor definido, diz Polícia

Durante coletiva, a Polícia Civil afirmou que perícias vão indicar se homem linchado teve relação com o caso ocorrido na Marambaia, em Belém

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Imagem ilustrativa da notícia Morte de menino achado na mala continua sem autor definido, diz Polícia camera Pedro Valdez/Diário do Pará

Durante coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (28), a Polícia Civil informou que as investigações sobre a morte de Paulo Guilherme Guerra, de 6 anos, continuam em andamento e que ainda não há provas que comprovem o envolvimento do homem linchado por moradores do bairro da Marambaia. O corpo da criança foi encontrado dentro de uma mala, na tarde desta segunda-feira (27), em frente ao cemitério São Jorge, em Belém.

Segundo o delegado Egídio, responsável pela investigação, as equipes da Divisão de Homicídios realizam perícias em vários pontos do bairro, inclusive na casa do suspeito, identificado como George Hamilton dos Santos Gonçalves. “Até o momento, não há elementos técnicos que confirmem a participação do homem no homicídio. Dependemos dos resultados da perícia científica para esclarecer o caso”, afirmou.

De acordo com o delegado, foram recolhidos vestígios biológicos e objetos encontrados próximos ao local onde a mala foi deixada, mas o material ainda está em análise. “Não podemos afirmar que ele tenha sido o autor ou coautor do crime. Todas as linhas de investigação permanecem abertas”, destacou.

Egídio informou ainda que o telefone celular do suspeito não foi encontrado, o que impede, por enquanto, a verificação de supostas imagens mencionadas por populares. “Essas informações não têm confirmação", disse. Contudo, o delegado confirmou que George Hamilton dos Santos Gonçalves já possui passagem pela polícia por estupro de vulnerável.

Em relação a luva de box encontrada junto ao corpo da criança, o delegado afirma que ainda não há provas suficientes que comprovem que o objeto esteja ligado ao crime. "Fizemos entrevistas preliminares e nenhuma pessoa soube falar sobre a luva. Mas, em hipótese investigativa, nós não podemos descartar nenhuma linha de investigação", pontuou.

Já em relação aos fios de cabelos da mãe do menino encontrados junto ao corpo, o delegado afirmou que não foram suficientes para provar alguma ligação dela com o assassinato. "Mas todas provas técnicas foram coletadas e serão investigadas", completou.

A Polícia Civil, em conjunto com a Polícia Científica, montou uma força-tarefa com equipes de homicídios e peritos criminais para esclarecer o caso. Familiares e testemunhas começaram a ser ouvidos nesta semana.

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Entenda o caso

O corpo de Paulo Guilherme Guerra foi localizado na tarde de segunda-feira (27) por um trabalhador que passava em frente ao cemitério São Jorge, na Marambaia. A mala em que a criança estava chamava atenção pelo mau cheiro e ao abri-la o homem encontrou o corpo.

O menino, que estava desaparecido desde o domingo (26), foi reconhecido pelos familiares no local. A área foi isolada e peritos realizaram os primeiros levantamentos. Segundo o delegado, a criança não apresentava lesões externas visíveis e apenas o laudo necroscópico poderá indicar a causa da morte.

Suspeito foi linchado horas após o crime

Horas após a descoberta do corpo, moradores do bairro localizaram e espancaram até a morte George Hamilton dos Santos Gonçalves, apontado como suspeito de envolvimento na morte do menino. Segundo o delegado, ele trabalhava como ambulante e vivia na mesma rua da vítima. O homem foi agredido por dezenas de pessoas na noite de segunda-feira (27), na Rua da Mata.

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O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas o suspeito não resistiu aos ferimentos. Segundo a Polícia Civil, Jorge tinha passagens anteriores por estupro de vulnerável. Durante o linchamento, equipes policiais atuaram para isolar a área e recolher provas. “Nosso trabalho é técnico e segue o devido processo legal. O inquérito vai apurar também as circunstâncias da morte do homem linchado”, informou o delegado Egídio.

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