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Ibama multa empresas fabricantes de palmito

O Ibama multou em R$ 1,2 milhão a Hamex Indústria e Comércio de Produtos Alimentícios Ltda e em R$ 48,7 mil a Indústria e Comércio de Conservas Maiuatá Ltda, duas empresas fabricantes de palmito de açaí em conserva, por utilizarem para a fabricação de par

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O Ibama multou em R$ 1,2 milhão a Hamex Indústria e Comércio de Produtos Alimentícios Ltda e em R$ 48,7 mil a Indústria e Comércio de Conservas Maiuatá Ltda, duas empresas fabricantes de palmito de açaí em conserva, por utilizarem para a fabricação de parte de seus produtos as instalações de uma palmiteira ilegal, no município de Anajás, na Ilha de Marajó, no norte do Pará. O dono da fabriqueta irregular foi autuado em R$ 5 mil.

Instalada num barracão, sem controle sanitário, a palmiteira já tinha cerca de quatro toneladas de palmitos em conserva prontos e embalados. Todo o produto foi apreendido pelos fiscais e será destruído, em razão do risco de contaminação. Segundo a Divisão Técnica do Ibama em Belém, cerca de 16 mil palmeiras de açaí foram derrubadas de matas nativas do Marajó para produzir essa quantidade de conservas.

Na sexta-feira (29), os fiscais do Ibama chegaram à palmiteira, localizada numa vila ribeirinha, mas os trabalhadores já haviam sido retirados do local. Além da mercadoria apreendida, os agentes recolheram tampas com as marcas impressas da Hamex e Maiuatá, além de diversos documentos comprobatórios de que a produção da palmiteira seria destinada às duas empresas, que comercializam palmitos de açaí em grande escala por meio de diversas marcas de fantasia, no Brasil e no exterior.

A extração de palmito ilegal ocorre nas reservas legais (área de floresta que deve ser protegida numa propriedade) ocupadas por populações ribeirinhas tradicionais. “Muitas vezes elas são levadas a realizar a extração de palmito de açaí na perspectiva de conseguir lucro rápido”, explica o analista ambiental Francisco Renó, do Escritório do Ibama em Breves, que coordenou a fiscalização em Anajás. “Mas o ribeirinho acaba se prejudicando, pois a derrubada destes açaizais impede o consumo e a comercialização do fruto, que é base da alimentação local.” (DOL com informações do Ibama)

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