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Marabá é o município mais violento do Brasil

A mesma revista Veja que, em agosto do ano passado, chamou Marabá de “Tigre da Amazônia”, devido à espantosa taxa de 19,7% de crescimento ao ano, agora apresenta, em sua última edição (datada do dia 2), uma realidade muito diferente, que não é motivo de o

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A mesma revista Veja que, em agosto do ano passado, chamou Marabá de “Tigre da Amazônia”, devido à espantosa taxa de 19,7% de crescimento ao ano, agora apresenta, em sua última edição (datada do dia 2), uma realidade muito diferente, que não é motivo de orgulho. A revista mostra que a cidade cresce, mas não se desenvolve.

A reportagem especial sobre as cidades campeãs de riqueza e bem estar no Brasil apresenta uma Marabá sem acesso digno à internet, sem saneamento básico e sem tratamento adequado do lixo, onde sobram violência e mortalidade infantil.

A revista trata das 106 cidades brasileiras com mais de 200 mil habitantes. No tocante ao saneamento básico, Marabá é a segunda pior do Brasil. Mas isso não é tudo. O município é também o mais violento do Brasil, entre as cidades de porte médio (entre 100 mil e 500 mil habitantes). São nada menos de 125 homicídios para cada grupo de 100 mil habitantes.

Para se ter uma ideia do que isso representa, Marabá compete com países dominados pelo tráfico de drogas, como é o caso do México, que tem uma taxa de homicídios, proporcionalmente, sete vezes menor que Marabá.

Quando o assunto é a taxa de mortalidade infantil, Marabá é o terceiro pior município do País, com 21 mortos para grupo de mil nascidos vivos. O número é quase três vezes maior do que cidades como Presidente Prudente (SP), que aparece no topo das melhores cidades.

Em relação à coleta e destinação do lixo, Marabá só ganha de Santarém: as duas cidades possuem os piores serviços no setor, na contramão de declarações recentes do prefeito marabaense, Maurino Magalhães, de que o aterro sanitário de Marabá serve de exemplo a vários municípios do país.

Para o sociólogo Raimundo Gomes da Cruz Neto, os dados revelam o que ele chama de “face oculta do desenvolvimento de fachada” - a degradação ambiental e social. “As grandes obras não são para atender as necessidades do povo, mas para retirar e escoar nossas riquezas”. (Diário do Pará)

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