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Consumidores pagarão 34,34% a mais pela energia

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou ontem reajuste tarifário da Centrais Elétricas do Pará (Celpa). Para os consumidores residenciais, segundo a Celpa, o reajuste será de 34,34%; já a classe industrial sofrerá reajuste de 3

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A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou ontem reajuste tarifário da Centrais Elétricas do Pará (Celpa). Para os consumidores residenciais, segundo a Celpa, o reajuste será de 34,34%; já a classe industrial sofrerá reajuste de 36,41%, sendo que o reajuste médio geral ficou em 34,96%.

Os novos valores serão aplicados a partir de amanhã para dois milhões de unidades consumidoras, segundo a Aneel. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/Pará), é o 15º reajuste na tarifa de energia elétrica dos paraenses autorizado pela Aneel à Celpa e o maior desde a privatização da empresa, em 1998.

Segundo os estudos do Dieese, os impactos no bolso dos consumidores paraenses com os sucessivos aumentos nas contas de energia elétrica desde a privatização da concessionária são bem maiores do que somente os percentuais autorizados no aniversário das privatizadas ou das revisões tarifarias ocorridas durante este período.

“A população deverá sofrer novamente um duplo impacto, o primeiro pelo próprio reajuste da tarifa nas contas residenciais bem acima da inflação e o segundo pela inflação causada pela subida nos preços em função dos repasses dos reajustes do setor industrial e comercial para todos”, informa o departamento.

RECLAMAÇÃO

Em meio ao anúncio de reajuste das tarifas, o carpinteiro Francinei da Conceição dos Santos, 28 anos, procurou a Diretoria de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) para reclamar de uma suposta cobrança indevida por parte da Celpa.
“Eu recebi essa conta no início de julho, no valor de R$ 495, me cobrando multa por causa de desvio de energia. É um absurdo isso, minha conta dá R$ 30 por mês, não tem por que eu fazer ‘gato’ em casa. O poste fica a trinta metros, nem tem como”, fala Francinei.

De acordo com Francinei, foi solicitada vistoria para a Celpa verificar que não havia nenhuma irregularidade na sua residência, mas o pedido não foi atendido. “A luz de casa ficou cortada um tempo e, depois que eu paguei a conta, religaram sem problemas. Como que acharam desvio de energia agora?”, questiona Francinei.

O chefe de fiscalização do Procon/PA, Leandro Pina, explica que a função do órgão é buscar um equilíbrio nas relações de consumo. “Depois que o consumidor nos procura, o fornecedor tem um prazo de 10 dias para nos dar uma resposta formal sobre o problema. Se a resposta não for satisfatória, é aberto um processo administrativo e as duas partes são chamadas para a conciliação. Se ainda assim não houver acordo, o fornecedor pode ser penalizado com multa e o consumidor é encaminhado ao Tribunal de Pequenas Causas”, esclarece.

Sobre o caso de Francinei, a Celpa informou que encaminhou a situação deste cliente para a “área responsável, para que possa ser feito um levantamento do caso e buscar a melhor solução”.

(Diário do Pará)

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