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Lixão do Aurá é fechado em definitivo

Os resíduos sólidos produzidos na Região Metropolitana de Belém (RMB) já estão sendo encaminhados para a Central de Processamento e Tratamento de Resíduos (CPTR), localizada em Marituba. O procedimento iniciou à meia-noite desta quinta-feira (25) por deci

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Os resíduos sólidos produzidos na Região Metropolitana de Belém (RMB) já estão sendo encaminhados para a Central de Processamento e Tratamento de Resíduos (CPTR), localizada em Marituba. O procedimento iniciou à meia-noite desta quinta-feira (25) por decisão do prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho. A previsão para o início dos trabalhos na CPTR era para o próximo dia 5 de julho, mas o próprio prefeito decidiu antecipar o serviço em cumprimento à Política Nacional de Resíduos Sólidos, que, dentre outras determinações, proíbe o funcionamento de lixões no Brasil.

Segundo Paulo Leal, gerente da empresa Guamá Tratamento de Resíduos LTDA, responsável pela administração do aterro sanitário de Marituba, com a antecipação da prefeitura a empresa montou uma operação de última hora para iniciar o recebimento dos resíduos. A Guamá Tratamento de Resíduos é uma empresa privada licenciada pela prefeitura de Belém para receber e tratar os diversos tipos de resíduos gerados cotidianamente na RMB.

Com matriz em São Paulo, a empresa sediada em Marituba administra 23 lixões no Brasil e até em cidades do exterior como Lima, no Peru, e Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia.Com capacidade de 1.900 toneladas diárias de resíduos, a CPTR possui uma área de 1.110.000 m², sendo 780.000 m² destinados às Unidades de Processamento e Tratamento e Infraestrutura de Apoio. “Temos experiência e capacidade suficientes para tratar os resíduos de acordo com o que determina a Política de Resíduos Sólidos”, garante Leal.

FECHADO

Diante da determinação da prefeitura, o lixão do Aurá foi fechado em definitivo, o que gerou descontentamento dos catadores que atuavam no local. No primeiro dia de funcionamento do aterro sanitário de Marituba, um grupo de catadores protestou em frente à empresa.No dia anterior, eles fecharam a BR-316. Apesar dos protestos, a empresa reforça que não atuará com catadores na CPTR. “Os aterros sanitários não contemplam a figura do catador. O processamento dos resíduos em todas as etapas é realizado por empresas contratadas pela prefeitura”, informou Paulo Leal.

O DIÁRIO DO PARÁ solicitou um posicionamento da Prefeitura de Belém sobre a antecipação do fechamento do lixão do Aurá, segundo o que foi acordado com os catadores e Ministério Público do Estado, mas até o fechamento desta edição o jornal não recebeu qualquer resposta.

>> Acesse o especial Horizontes no Lixão

(Diário do Pará)

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