Regiane Gemaque da Silva tem 20 anos. Ela vive a expectativa de fazer um procedimento cirúrgico que vai lhe devolver a autoestima. Aos seis anos de idade, ela viajava de Belém para o município de Muaná, quando sofreu um acidente no motor do barco e teve uma das orelhas e o couro cabeludo arrancados. Desde 2011 ela mudou-se para Belém na expectativa da primeira cirurgia para a implantação de próteses de orelha, realizada pela Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará.
Em outubro do ano passado, Regiane realizou a primeira etapa da cirurgia, quando colocou um enxerto que servirá de base para a prótese. Até o final de junho, ela e mais oito pacientes escalpeladas realizarão o sonho do implante da prótese. “Não vejo a hora de usar uma peruca bem bonita, poder colocar meu cabelo a trás, ter liberdade pra me sentir mais bonita. Estou esperando por isso há muito tempo”.
A cirurgia para o implante das primeiras próteses de orelha é um marco na história das mulheres escalpeladas atendidas na Santa Casa, hospital que é referência no tratamento no Estado.
Segundo o Governo do Pará, serão investidos quase R$ 100 mil nessa primeira etapa, que prevê a realização de mais seis cirurgias até o final de 2017. Com isso, serão 15 procedimentos este ano.
(Com informações da Agência Pará)
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