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Placa errada causa polêmica em Belém

Travessa Félix Rocque ou Félix Roque? Ao circular pelas ruas da capital paraense, em diversos bairros, é possível observar placas grafadas de diferentes formas, o que causa uma confusão para quem busca informações sobre as vias. No último domingo (2), o r

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Travessa Félix Rocque ou Félix Roque? Ao circular pelas ruas da capital paraense, em diversos bairros, é possível observar placas grafadas de diferentes formas, o que causa uma confusão para quem busca informações sobre as vias. No último domingo (2), o registro de um erro ganhou repercussão nas redes sociais. Na placa afixada no meio da calçada pela Prefeitura de Belém constava “Solar Barão do Guarujá”, quando o certo seria “Solar Barão do Guajará“. Trata-se de um dos mais antigos e belos solares da cidade e que abriga o Instituto Histórico e Geográfico do Pará, na rua Tomásia Perdigão, bairro da Cidade Velha.

Uma equipe de reportagem do DIÁRIO esteve no local na tarde de ontem e verificou que a placa de identificação do prédio público já havia sido trocada. Presidente da Associação Cidade Velha Cidade Viva (CiVIVA) e uma das mais antigas moradoras do bairro, Dulce Rocque contou que recebeu a fotografia da placa e resolveu divulgar o erro nas redes sociais e, também, para a imprensa. Ela ressalta que existe uma lei do próprio município queestabelece a padronização das placas de identificação das vias e espaços públicos.

“Essa norma não é cumprida. Fiz uma relação de placas com a grafia incorreta. Verificamos outras grudadas em postes, outras apagadas ou enferrujadas”, critica ela, ao ressaltar que a prefeitura encaminhou uma nota respondendo a ela que o “erro foi de uma empresa contratada para fazer a instalação da placa”. “É um descaso com a nossa história e com a pessoa homenageada”, diz.

Há ruas que possuem placas com dois nomes diferentes. (Foto: Marco Santos/Diário do Pará)

RECLAMAÇÃO

O taxista Josué Lima, 53 anos, trabalha há 2 anos num ponto de táxi em frente ao Solar. Ele conta que verificou o erro na placa há algum tempo, mas não percebeu que foi corrigido. “Guarujá é em São Paulo. Aqui não é São Paulo“, reclama Josué. Acostumado a rodar pela cidade diariamente, ele diz não se conformar com o estado de abandono de patrimônios públicos. “Os palacetes como o Bolonha e Faciola estão caindo aos pedaços. Na Praça do Relógio nada funciona. Não tem iluminação e o relógio é enfeite”, pontua.

Ao longo da Almirante Tamandaré, no bairro da Cidade Velha, existem pelo menos duas placas que identificam a via como travessa e as demais como avenida. Até mesmo quem mora naquela via fica na dúvida. É o caso da aposentada Francisca Brito, 63 anos. Para ela, a identificação das ruas precisa ser revista pela prefeitura. “Todos os documentos que chegam para nós aqui está como avenida. Não sei porque tem placa com travessa”, pontua. O mesmo ocorre na travessa Félix Rocque, na Campina, onde uma das placas está grafada sem o “c” de Rocque.


Placas com grafias diferentes são comuns. (Foto: Marco Santos/Diário do Pará)

PMB:“A CULPA É DA EMPRESA”

Em nota, a Prefeitura de Belém informou que a placa do Solar Barão de Guajará faz parte do projeto de sinalização turística, com recursos do Ministério do Turismo. A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém - Semob fez o projeto, que foi aprovado pela Caixa (responsável pela aplicação dos recursos) e que contém o nome correto do Solar. “Na sexta-feira passada a empresa responsável pela confecção começou a instalar algumas placas sem que tenha havido a vistoria dos serviços. A superintendente da Semob já determinou que a placa fosse retirada e uma correta já foi colocada no local”.

No caso das placas de identificação de vias, a Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Urbanismo, explicou que firmou contrato de outorga com uma empresa especializada para fazer a troca e manutenção de placas de logradouros da capital. “Ao todo cerca de cinco mil placas serão trocadas. O trabalho é feito gradualmente e iniciou no ano passado. Quando é identificado qualquer tipo de erro de informação ou grafia, a empresa é orientada a fazer a troca da placa”.

(Pryscila Soares/Diário do Pará)

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