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Prefeitura de Belém abandonou obras da UPA do Jurunas há 2 anos

Com a desativação do prédio do Pronto-Socorro Humberto Maradei (HPSM do Guamá) por um ano, a preocupação da população é com a situação do atendimento nas outras unidades de saúde. Muitas funcionam no limite ou só vivem lotadas. Outras, tiveram suas obras

Com a desativação do prédio do Pronto-Socorro Humberto Maradei (HPSM do Guamá) por um ano, a preocupação da população é com a situação do atendimento nas outras unidades de saúde. Muitas funcionam no limite ou só vivem lotadas. Outras, tiveram suas obras abandonadas.

É o caso da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro do Jurunas. Orçada em mais de R$ 6 millhões, a unidade está com obras paradas e o lixo e mato tomam conta do local. A construção do prédio iniciou em 2014 e se estenderam até 2016. Hoje não há o menor sinal de continuidade dos trabalhos. A UPA teria capacidade de cobertura de 300 mil habitantes e atenderia diariamente cerca de 500 pessoas. Por dentro, o espaço é amplo e possui alguns compartimentos já com forro e piso. Mas, parte do equipamento já foi furtado, segundo relatos dos moradores. O prédio estava com os portões fechados e, à tarde, sem a presença de nenhum vigilante. Por trás, o mato cresce com rapidez. Na lateral, também é possível verificar alguns sacos de lixo doméstico.

Enquanto isso, a população sofre sem atendimento médico básico. É o caso do comerciante Lucivaldo Nonato, de 38 anos. Ele conta que sempre recorria ao PSM do Guamá quando adoece. “A gente mora bem em frente à UPA do Jurunas, mas há mais de dois anos que a obra parou e nunca mais deu continuidade. Agora, se a gente ficar sem ele, tenho medo de a obra demorar mais do que o prometido”, afirma. Agora, Lucivaldo não sabe mais o que fazer quando adoecer.

Com construção parada desde 2016, a UPA do Jurunas está coberta de mato e lixo e com a estrutura se degradando (Foto: Wagner Santana)

GUAMÁ

Os atendimentos do Hospital de Pronto-socorro Humberto Maradei (HPSM) localizado no Guamá serão feitos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Terra Firme, em Belém. Segundo o Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa), a UPA funcionará com a dinâmica de um pronto-socorro até que as obras de reforma do PSM do Guamá sejam concluídas, a qual é prevista para ser entregue em abril de 2019. São feitos aproximadamente 15 mil atendimentos diários no PSM do Guamá.

Para o diretor do Sindmepa, Wilson Machado, é preciso que as UPAs estejam em pleno funcionamento para dar conta da demanda de pacientes transferidos do PSM do Guamá. “As UPAs disponíveis não são suficientes para atender a demand “, avalia. Machado acredita que enquanto elas não estiverem funcionando haverá sempre dificuldade. “Por isso, a gestão tem de agilizar essas obras para tentar resolver o problema o mais breve possível”, pontua.

Resposta Sesma

- Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) diz que as obras da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jurunas e da Marambaia precisaram ser readequadas por questões orçamentárias, mas que a previsão para a retomada integral das obras será no próximo mês, com conclusão para dezembro de 2018.

(Wal Sarges/Diário do Pará)

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