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Lixo, mato e esgotos a céu aberto tomam conta da Rodovia do Tapanã

Quem mora ou transita diariamente pela Rodovia do Tapanã, considerada a principal via do bairro, se arrisca em meio ao excesso de lixo, mato e falta de calçadas. Ao longo dos 4,7 quilômetros da via que atravessa o bairro, da avenida Arthur Bernardes até a

Quem mora ou transita diariamente pela Rodovia do Tapanã, considerada a principal via do bairro, se arrisca em meio ao excesso de lixo, mato e falta de calçadas. Ao longo dos 4,7 quilômetros da via que atravessa o bairro, da avenida Arthur Bernardes até a Augusto Montenegro, é comum ver detritos acumulados, esgoto a céu aberto e outros problemas.

A principal reclamação vem dos pedestres. Sem calçadas ou limpeza nas margens da pista, eles precisam driblar a lama e os carros, que trafegam muitas vezes em alta velocidade, num corredor praticamente sem sinalização. “Eu moro aqui no Tapanã há 20 anos e nunca vi uma melhoria. Sempre foi um grande lixão. Tudo aqui é ruim, sem contar que é arriscado”, reclama a dona de casa Vera Suely, que já presenciou vários acidentes envolvendo veículos, inclusive com morte.

Quem depende do transporte público também padece. É o caso da autônoma Janaína Portela, 44 anos, que todos os dias espera o ônibus torcendo para que os motoristas se sensibilizem e parem no único abrigo existente no trecho, onde ela e a filha, a estudante Fernanda Portela, esperam por longos minutos a vinda do coletivo. “Os motoristas nem gostam de encostar aqui, onde realmente é a parada. Todos param uns 50 metros antes, porque aqui tem muita lama e eles não querem parar”, revela.

COLETA

Outra fonte de reclamação vem dos comerciantes da área, que muitas vezes se reúnem em mutirão e coleta para fazer o recolhimento de lixo e a roçagem do mato. “O carro do lixo vem e só leva o que tá ensacado. Quando reclamamos, eles vão embora, então a gente reúne, junta dinheiro e manda recolher o lixo”, informa o vendedor de açaí Edivaldo Figueiredo, 43 anos.

Segundo ele, a coleta é escassa e há períodos em que o trabalho não é feito durante uma semana inteira, o que gera praticamente um lixão à céu aberto, prejudicando as vendas diárias. “Eu preciso me trancar aqui, não posso abrir totalmente o estabelecimento porque o odor é muito forte e espanta os clientes”, reclama.

Apenas no trecho inicial, próximo da Augusto Montenegro, é possível ver máquinas da prefeitura, que trabalham na duplicação da via, por conta das obras do BRT. “Espero que essa obra chegue aqui, pois os moradores, não só da Rodovia do Tapanã, como do bairro inteiro, não aguentam mais tanto abandono”, critica a empresário Nilton Fonseca, 48 anos.

(Luiz Guilherme Ramos/Diário do Pará)

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