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CEMITÉRIO CLANDESTINO

Crimes podem ter ligação e apontam para serial killer

Até o momento, as autoridades procuram compreender a relação que há entre os dois homicídios e a ocultação dos cadáveres dos jovens jovem Rômulo Matheus Farias Xavier e Alan Tadeu Neco.

Imagem ilustrativa da notícia Crimes podem ter ligação e apontam para serial killer camera Alan Tadeu Neco e Rômulo Matheus Xavier pode ter sido vítima do mesmo assassino. | Reprodução

A crônica policial está cheia de casos de múltiplos assassinatos cometidos em série por uma única pessoal ou mais de uma pessoa, o que o cinema e a literatura popularizaram na figura e na expressão em inglês: serial killer. Por razões diversas, esses criminosos escolhem suas vítimas por um perfil específicos e atuam de maneira semelhante, seja para executar os seus alvos ou esconder os corpos, deixando assim uma espécie de assinatura nos homicídios. De personalidade perturbadora, eles intrigam a polícia e chocam toda a sociedade ao serem descobertos.

Nesta sexta-feira (11), a descoberta de, pelo menos, quatro cadáveres enterrados em um mesmo local, acendeu o alerta das autoridades para casos que podem ter ligação. A Polícia Civil confirmou que um dos corpos encontrados no cemitério clandestino do Maguari-Açu, em Ananindeua, é do jovem Rômulo Matheus Farias Xavier, de 23 anos. Ele estava desaparecidos desde o dia 4 deste mês, depois que saiu de casa para encontrar uma mulher com quem estava se comunicando pela Internet.

A confirmação da identidade de um dos cadáveres é do diretor da Divisão de Homicídios (DH), delegado Cláudio Galeno. O corpo de Rômulo foi achado no mesmo local que o do bombeiro Alan Tadeu Neco. Havia ainda mais um corpo nesse local descoberto hoje por autoridades de Segurança Pública, mas até o momento não foi identificado.

Até o momento, as autoridades procuram compreender a relação que há entre os dois homicídios e a ocultação dos cadáveres. Os perfis dos dois homens encontrados mortos no cemitério clandestino são semelhantes. Ambos são jovens e estavam de motos e saíram de casa para se divertir, aparentemente, além de terem sido enterrados em covas rasas no mesmo local.

Na narrativa de buscas de familiares e amigos, há a citação de uma mulher. Rômulo teria saído para um provável encontro amoroso com uma moça que havia conhecido pela Internet e Alan estaria falando com uma mulher em um bar em Ananindeua antes de desaparecer. As motos que os rapazes usavam também foram abandonadas no dia seguintes aos desaparecimentos.

Perfis e locais de desova podem indicar um ou mais criminosos em comum por trás desses crimes. Ou até mesmo a atuação de um serial killer, um assassino em série. Hipóteses que a polícia deverá investigar no curso do inquérito sobre o caso. As investigações continuam em sigilo.

MANÍACOS DE MARITURA

A atuação de assassinos em série não é novidade e acaba até mesmo sendo frequente no noticiário policial. No ano passado, vários crimes cometidos por um adolescente de 17 anos chocaram o Estado do Pará. Ele foi acusado de cometer estupros, roubos e assassinatos, em Marituba. A Justiça na época terminou a internação em uma unidade da Fundação de AtendimentoSocioeducativo do Pará (Fasepa). A internação foi decretada pelo Tribunal de Justiça do Estado, a pedido do Ministério Público que acompanha este caso.

Junto com ele, é acusado de participação nos crimes, Jederson Menezes Alves, de 20 anos, que está preso. O caso ficou conhecido como os “Maníacos de Marituba”. Pelo menos sete mulheres, que trabalhavam com serviço de estética e venda de produtos foram atraídas até o município, onde eram atacadas pela dupla. O adolescente se apresentava como mulher na internet e combinava de buscar as vítimas em local público, as levava para uma área de mata onde as espancava, estuprava e tentava mata-las por estrangulamento. Samara Mescouto e Jennyfer Monteiro acabaram sendo mortas nos ataques.

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