Familiares e amigos se despediram da universitária e influencer digital Yasmin Macedo, de 21 anos. O sepultamento ocorreu em um cemitério particular, na Região Metropolitana de Belém (RMB), numa cerimônia reservada aos entes queridos.
As investigações sobre a morte da jovem tramitaram para a Divisão de Homicídios, que nos próximos dias deve começar a colher o depoimento de testemunhas e pessoas que estavam na lancha junto com Yasmin, quando ela desapareceu no Furo do Maguari, na noite do último domingo (12). O corpo foi encontrado, ontem (13), por uma equipe de mergulhadores do Corpo de Bombeiros a uma profundidade de onze metros.
Até o momento, ninguém foi ouvido como suspeito ou testemunha pela Polícia Civil, que trabalha com duas linhas de investigação que não foram divulgadas. O que tem no inquérito até o momento é o relato feito pelo empresário Lucas Magalhães, 27. Ele foi o primeiro a registrar o Boletim de Ocorrência Policial, na Delegacia Fluvial.
No documento, Lucas contou que o grupo que estava na lancha sentiu falta de Yasmin por volta de 22h, mas somente às 22h36 foi que acionaram as autoridades e relataram o que aconteceu. Equipes da Marinha e Corpo de Bombeiros estiveram no local, mas as buscas pela universitária começaram somente na manhã de ontem (13), por causa da luz.
O passeio da lancha partiu da Gran Marine, no bairro do Tenoné, em Belém, e seguiu até o bar flutuante. Lucas é um dos proprietários do espaço, que publicou uma nota nas redes sociais, hoje.
No Instagram, a jovem chegou a publicar um storie contemplando o pôr-do-sol no dia em que faleceu. Ainda antes do acontecido, Yasmin chegou a conversar com a mãe minutos antes de desaparecer.
Os mergulhadores que trabalharam na operação de resgate contaram que o corpo foi encontrado no ponto indicado como sendo o local onde ela Yasmin desapareceu. A equipe também foi informada de que a lancha estava atracada no bar flutuante quando a situação aconteceu.
A priori, o cadáver apresentava apenas sinais de afogamento, mas somente o laudo da necropsia vai apontar a causa da morte. Exames toxicológicos e de alcoolemia também foram feitos pelo Centro de Perícias Científicas Renato Chaves.
Várias versões, hipóteses e informações sobre o que aconteceu chegaram até a família de Yasmin, que não acredita que a morte da estudante tenha sido uma fatalidade. Eles apontam que houve, no mínimo, negligência em relação ao que aconteceu. Isto porque a garota não estava sozinha quando desapareceu. Questionamentos sobre ninguém ter visto ela ir para a água e/ou com quem, permanecem sem uma resposta concreta.
Ainda abalada, a família cobra rigor nas investigações. A Capitânia dos Portos também abriu inquérito para apurar o que aconteceu.
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