Um dos depoimentos mais aguardados relacionado à morte da jovem universitária Yasmin Cavaleiro de Macêdo, de 21 anos, estava marcado para ocorrer nesta sexta-feira (17). O médico legista, Euler Cunha, foi à Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Pará para prestar depoimento, porém não foi ouvido pelos policiais.
Euler chegou à delegacia pelos fundos e mais de uma hora depois do horário em que estava marcado para acontecer seu depoimento, que seria às 10h da manhã. O médico legista só chegou no local por volta de 11h20 e saiu logo depois pela parte de trás do local para fugir da imprensa.
De acordo com o advogado de Euler, Paulo Maia, a decisão da não realização foi da própria polícia. Após um breve diálogo com a repórter Sancha Luna, da RBATV, o advogado disse ainda que tanto ele como o cliente não vão falar com a imprensa e nem comentar sobre o caso, que segue em segredo de justiça.
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AFASTAMENTO DO CPC
Os advogados da família de Yasmin solicitaram o afastamento das atividades profissionais do médico legista, Euler Cunha, na Divisão de Homicídios e devem, ainda hoje, protocolar o pedido no Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPCRC), tendo em vista que o médico faz parte do quadro de funcionários do CPC.
O advogado, Dr. Luís Araújo, disse ainda que exames de alcoolemia, toxicológico, crimes sexuais e gravidez foram realizados pelo Centro de Perícias para auxiliar nas investigações.
FIM DA VAQUINHA
Familiares e amigos de Yasmin fizeram nas últimas 24h nas redes sociais uma vaquinha virtual para angariar dinheiro dos custos advocatícios do processo que apura a morte da jovem. A campanha foi encerrada e em menos de um dia o valor que supria os gastos de aproximadamente R$ 15 mil foi levantado por doações de pessoas que se solidarizam com a dor da família.
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