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INVESTIGAÇÃO

Polícia deve ouvir irmã do advogado que matou a mãe em Belém

O crime chocante, ocorrido em bairro nobre de Belém, está sendo investigado pela Divisão de Homicídios da Polícia Civil. A irmã do assassino, ferida por ele no dia do ataque, deve prestar depoimento como testemunha. Outros familiares também devem ser ouvidos pelas autoridades.

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Imagem ilustrativa da notícia Polícia deve ouvir irmã do advogado que matou a mãe em Belém camera Reprodução/Google Street

O caso de um advogado que matou a própria mãe a facadas chocou os moradores de Belém. O crime aconteceu na manhã de terça-feira (18), dentro do apartamento da família, onde o autor do crime, Leonardo Felipe Giugni Bahia, e a mãe, Arlene Giugni da Silva, moravam, no bairro da Batista Campos, na capital paraense.

Além da genitora morta por Leoanardo Felipe, uma mulher que estava na casa, irmã do assassino, foi ferida. Até o momento, o nome dela não foi revelado pelas autoridades.

Vídeo: Advogado mata mãe por causa de pão na Batista Campos

Advogado mata a mãe e fere irmã em área nobre de Belém

Após o homicídio, o próprio suspeito ligou para a polícia e se entregou na Divisão de Homicídios (DH) da Polícia Civil, em São Brás.

Na tarde desta quarta-feira (19), o DOL conversou com o delegado Cláudio Galeno, diretor da Divisão de Homicídios (DH) da Polícia Civil, que falou sobre o caso. “Nós temos um prazo de 10 dias para concluir o inquérito policial e dentro desse prazo vamos ouvir pessoas do convívio e da família de Leonardo, onde vamos tentar identificar se existe algum histórico de problema psicológico. Racionalmente não existe um razão para a ação criminosa, mas tudo será investigado. Até onde escutamos ele não tinha histórico de violência, sempre foi calmo e não demonstrava atos violentos”, diz.

Cláudio Galeno informou, ainda, que a irmã do suspeito também será ouvida. “Todas as pessoas próximas serão ouvidas, incluindo a irmã. Mas, nesse caso, é uma situação que abala o emocional da família, então não temos como exigir que seja logo. Não temos uma data. Estamos conversando com os advogados e na data oportuna essas pessoas serão ouvidas. Não vamos também divulgar quem são as outras pessoas para que elas não sejam expostas”, explica.

Leonardo Felipe Giugni Bahia foi preso e encaminhado para o sistema penal, onde permanece à disposição da justiça.

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