A prisão do trio de golpistas do Pix, na semana passada, em um município distante 40 km da capital cearense, na Região Metropolitana de Fortaleza, foi resultado de minuciosas investigações que duraram cerca de três meses, mas que ainda estão longe de serem, de fato, encerradas.
Identificadas como Larisse Nogueira Abreu (22), Ana Elda de Almeida Lopes (30) e Ranie do Nascimento Barbosa (23), as suspeitas foram responsáveis pelo prejuízo no valor de R$300 mil às vítimas paraenses, segundo apurações policiais. O trio pegava informações das vítimas pelas redes sociais e as utilizava contra seus próprios familiares.
“O grupo criminoso residia na cidade de Horizonte, no Ceará, de onde aplicava golpes que lesaram moradores do Pará. Através do trabalho de investigação foi possível chegar aos acusados. A PC não tem medido esforços para coibir a prática de crimes dessa natureza no Pará”, disse Walter Resende, delegado-geral da Polícia Civil.
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As investigações irão continuar, uma vez que a associação criminosa enganou outras pessoas, motivo pelo qual a polícia suspeita que o prejuízo seja muito maior e por isso faz um apelo à população. “É salutar que as vítimas que sofrerem qualquer tipo de golpe procurem a delegacia mais próxima e registrem a ocorrência. É desta forma que vamos conseguir reunir elementos para avançar nas investigações”, orientou o delegado da Seccional da Sacramenta, em Belém, Arthur Nobre.
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