Na manhã da última quarta-feira (22), a Polícia Federal deflagrou a operação Acesso Pago, que investiga repasses do ministério da educação. A PF cumpriu 13 mandados de busca e apreensão e 5 de prisão em Goiás, São Paulo, Pará, além do Distrito Federal. Na operação foram presos o ex-ministro Milton Ribeiro e os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura Correia, este último em Belém.
Ex-ministro e pastor ligado a Bolsonaro são presos pela PF
Quem é Arilton Moura Correia?
Arilton já foi secretário de Estado durante a gestão de Simão Jatene (PSDB) no Pará. Em maio de 2018, ele foi nomeado para comandar a Secretaria Extraordinária de Estado para Integração de Ações Comunitárias do Pará, com publicação feita na edição do Diário Oficial do Estado (DOE) do dia 4 de maio, na página 6. Sua exoneração foi publicada em novembro do mesmo ano.
Ele é apontado como pastor da Igreja Assembleia de Deus de Missão de Todos os Santos. Em 25 de abril de 2019, ele se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros pastores. Em 2020, o ministro da Educação, Victor Godoy Veiga, tentou nomeá-lo para um cargo comissionado no MEC, mas a Casa Civil rejeitou o pedido.
Pastor ligado a ex-ministro de Bolsonaro foi preso no Pará
O pastor Gilmar Santos
Em um dos seus perfis no Instagram, Gilmar Santos diz que prega o Evangelho há 40 anos, é pastor presidente do Ministério Cristo para todos, presidente da Convenção Nacional de Igrejas e Ministros das Assembleias de Deus no Brasil e diretor do Instituto Teológico Cristo Para Todos, focada em formar líderes evangélicos.
Na noite anterior a sua prisão, Gilmar liderava um culto, onde pediu dinheiro aos fiéis para uma reforma no templo.
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