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NÃO FOI AO ENTERRO

Mulher presa por matar o filho demonstra frieza na delegacia

Delegada afirma que a mulher não chorou e nem mesmo demonstrou arrependimento por ter matado o filho de 1 ano de idade em outubro do ano passado, no Rio de Janeiro.

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Imagem ilustrativa da notícia Mulher presa por matar o filho demonstra frieza na delegacia camera Beatriz Amorim foi presa na quinta (7) suspeita de matar o filho de 1 ano de idade | Reprodução

A morte de uma criança de apenas 1 ano de idade não vai passar impune, no que depender da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro. Em outubro de 2021, o bebê foi encontrado morto dentro de casa e a mãe e o ex-namorado dela são considerados os principais suspeitos da morte.

Beatriz Amorim da Silva, de 23 anos, foi presa na última quinta-feira (7), em Ilha Grande, no Rio de Janeiro, pela morte do filho Guilherme Amorim. Ela foi descrita pela delegada titular da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), Ana Carolina Lemos, como uma pessoa fria e sem remorsos.

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De acordo com Ana, a mãe da criança não demonstrou em momento algum arrependimento pelo crime. "Na delegacia, ela não chorou em momento algum. Se manteve muito fria", disse a delegada.

Além disso, ainda na DHBF, Beatriz teria responsabilizado seu ex-companheiro, Lucas Ferreira Costa, de 22 anos, que foi preso na sexta-feira (9) pela morte de Guilherme. "Nenhum dos dois assumiu o crime, um atribui a responsabilidade ao outro", explicou Ana Carolina Lemos.

CASO

A morte de Guilherme Amorim ocorreu no dia 30 de outubro do ano passado, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. De acordo com as investigações, Beatriz teria deixado o filho aos cuidados de Lucas, seu ex-namorado, com quem tinha relação de amizade.

A mulher teria saído de casa por volta das 17h para trabalhar, na época, em uma hamburgueria na Vila da Penha, na Zona Oeste do Rio.

Segundo a Polícia Civil, Beatriz teria chegado em casa de madrugada, por volta das 2h da manhã e ficado acordada até às 7h, quando foi dormir, sem que visse o filho, o qual dormia no andar superior da casa durante este período.

Somente ao acordar, por volta das 14h, a mulher chamou pelo filho e o encontrou "roxo". Ela, então, acionou o Samu, o qual constatou a morte da criança.

O laudo atestou que o óbito foi provocado por "traumatismo de crânio e coluna cervical com lesão do encéfalo, produzidos por ação contundente, apresentando o menor ferimentos em diversas partes do corpo".

INVESTIGAÇÕES

As investigações apontam que Lucas teria cometido o crime e Beatriz, participado. Logo após o ocorrido, ele comprou uma passagem de ônibus para Minas Gerais e tentou fugir.

As suspeitas da participação da mãe da criança se deram quando ela não compareceu ao enterro e por ter se mudado sem avisar a familiares sobre seu novo endereço.

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