A morte da professora aposentada Maria Mendonça dos Santos, de 72 anos, ainda causa grande comoção na sociedade. Ela foi assassinada e enterrada numa cova rasa no quintal da casa onde morava sozinha no bairro de Fátima, em Belém. O corpo foi encontrado por familiares após dias em que a idosa estava desaparecida.
O caso é investigado pela Divisão de Homicídios da Polícia Civil que ontem (2), indiciou a principal suspeita de envolvimento na morte da professora. A confirmação do indiciamento foi feita por uma fonte à reportagem. O inquérito foi tombado ontem, com junção das duas ocorrências registradas pela família da idosa, sendo uma sobre o desaparecimento e a outra sobre a morte dela.
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Até o início da manhã desta quarta-feira (3), Jessyca Aniele de Araújo Silva, de 28 anos, ainda não tinha prestado depoimento à polícia, que já tem uma série de elementos e indícios que a ligam como uma das responsáveis pelo crime.
Foi Jessyca quem entrou em contato com a família da professora dizendo que estava com a chave da casa e que Maria estava no Rio de Janeiro, com previsão de retorno à capital paraense somente no próximo dia 10 de agosto.
Ela é ex-companheira de um sobrinho da vítima. Ao mesmo tempo em que comunicava as falsas informações sobre o paradeiro da professora, alguém usava o telefone da vítima para também conversar com a família pelo WhatsApp. Os familiares, no entanto, estranharam os erros gramaticais das mensagens.
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Na casa da mãe da suspeita a família encontrou duas malas que continham roupas e calçados da professora aposentada. Os pertences, segundo a mãe, foram deixados lá pela própria Jessyca.
Vizinhos de Maria Mendonça relataram ter visto dois pedreiros entrando na casa dela dias antes de o corpo ter sido encontrado. Eles acreditam que foram estes operários quem construíram o piso de concreto colocado sobre a cova rasa onde o cadáver foi descoberto.
Os familiares optaram por não dar entrevistas e nem comentar sobre o indiciamento da suspeita. Ao DOL ressaltaram que o caso está com as autoridades competentes e que aguardam por Justiça.
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Jessyca é natural de Pinheiros, no Estado do Maranhão. O DOL solicitou mais informações à Polícia Civil sobre o indiciamento de Jessyca e se já há data para o depoimento. Contudo, a resposta enviada pela assessoria de imprensa foi a mesma nota divulgada na última segunda-feira (1), veja na íntegra:
A Polícia Civil informa que o caso segue em investigação por meio da Divisão de Homicídios (DH) para investigar o caso. Diligências estão sendo feitas a fim de levantar informações sobre as motivações e identificar responsáveis pelo crime.
Como ainda não há nenhuma ordem judicial que determine a prisão de Jessyca, ela não pode ser considerada foragida.
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