O combate à ocupação e exploração ilegal dentro de terras indígenas tem se intensificado nos últimos meses após diversas denúncias da presença de invasores nestas áreas, protegidas por lei, que buscam os territórios para a prática do garimpo, criação de gado, cultivo, extração de madeira, entre outras atividades.
A Polícia Federal montou uma operação no dia 24 de julho, para executar a retirada de madeireiros, pecuaristas e grileiros que ocupavam a Terra Indígena Trincheira Bacajá, localizada no município de São Félix do Xingu, no sudoeste do Pará.
Veja também:
Golpe da venda de veículos dá prejuízo de mais de R$300 mil
Pornografia infantil: suspeito é preso pela PF em Ananindeua
Na primeira fase da operação, de acordo com a PF, os acessos à Terra Indígena foram fechados e os ocupantes que insistiam em permanecer no local foram identificados e retirados. Tudo o que foi deixado para trás, como móveis e construções, foram destruídos ou desmobilizados.
Já na segunda fase da operação, iniciada no dia 8 de agosto, a PF e a Adepará passaram a localizar e retirar bois e vacas da Terra Indígena. Esta etapa deve demorar dias, segundo a Polícia Federal, uma vez que os animais estão espalhados pelo terreno.
Após o encerramento da operação, a PF deve destruir novamente as pontes e rotas de acesso ao território. A ação conjunta de desintrusão da porção sul do território indígena contou com o apoio do IBAMA, FUNAI, Força Nacional, ICMBio e Adepará.
NOVA INVASÃO
Outra operação semelhante já havia sido realizada em novembro de 2021, ocasião em que todos os acessos à Terra Indígena Trincheira Bacajá foram destruídos.
No entanto, em poucos meses, os invasores reconstruíram as pontes e reocuparam as áreas, provocando desmatamentos e formando pastos para criação de gado.
Por conta disso, segundo a PF, desta vez, a Força Nacional permanecerá ocupando e fiscalizando os ramais de acesso, a fim de evitar novas invasões e o retorno dos ocupantes ilegais.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar