Moju: mulher precisou fingir morte enquanto era golpeada 

Uma mulher é vítima de violência a cada 5 horas e ao menos um feminicídio é registrado, por dia, no Brasil, segundo a Rede de Observatórios da Segurança, uma iniciativa que monitora a criminalidade no país.

E mais uma vítima entrou para esta triste estatística no município de Moju, na Região Nordeste do Pará. Uma mulher, de 22 anos, foi covardemente agredida a golpes de uma tesoura enquanto dormia. A partir dai para se defender a vítima que estava sendo ferida pelo próprio companheiro iniciou uma luta corporal. Para não perder a vida, foi necessário que ela se fingisse de morta para que o criminoso cessasse com a violência.

O acusado é Magno dos Santos, conhecido como Zezé. A tentativa de feminicídio foi na casa do casal. O motivo da brutalidade seria porque o homem não aceitava o fim do relacionamento.

"Ela já tinha dado um prazo para que ele deixasse a casa e como ele não foi ela disse que iria. Foi então que ele fez tudo isso. Minha irmã não esperava que iria acontecer, tanto é que dormiu", relatou a irmã da vítima que preferiu não se identificar.

"Ela ficou com o rosto praticamente desfigurado e mesmo no chão o Magno chutou ela várias vezes e o filho que ainda é criança viu tudo", prosseguiu a irmã.

Após o crime, Magno fugiu e levou o filho que tem com a mulher. A família teme que ele possa fazer algo ruim com a criança. Segundo informações de familiares da vítima, o acusado foi visto nesta terça-feira em Belém.

A Polícia Civil, através da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher, investiga o caso e tenta localizar o homem que é acusado de tentativa de feminicídio.

"Nos disseram que ele estava próximo da casa da mãe dele, mas o problema é que não sabemos onde fica. Nossa preocupação é com o meu sobrinho. Esse homem é perigoso. Capaz de tudo." finalizou a irmã.

A mulher foi atendida em hospital da cidade e logo precisou ser transferida para o Hospital Metropolitano em Ananindeua. O estado de saúde dela é considerado estável.

DENUNCIE!

Caso você tenha alguma informação sobre o paradeiro do homem e da criança pode acionar a polícia através do Disque-Denúncia, o 181, o sigilo é garantido e não há a obrigação de se identificar.