
Bianca Cunha da Silva era a única irmã de João Caio. Ele foi a última pessoa da família a ter contato com a adolescente de 15 anos, que foi assassinada em 2019, e sente a perda da irmã todos os dias.
Na última quarta-feira (26), o autor confesso da morte de Bianca Silva, foi condenado a 23 anos de reclusão em regime fechado e pagamento de multa.
Corpo de adolescente desovado no Mangueirão é identificado
Assassino de adolescente é condenado a 23 anos de prisão
Matheus Pinheiro dos Santos, de 25 anos, antes de jogar o corpo da vítima em um terreno baldio, com o auxílio de um carro de mão, matou por estrangulamento a adolescente que, também, sofreu traumatismo craniano.
O corpo de Bianca foi achado no dia 30 de outubro de 2019, no bairro do Mangueirão. Um dia antes, ela teria ido à casa de uma amiga. A adolescente fazia tratamento contra esquizofrenia e, por isso, não tinha celular. A mãe da vítima não acredita que a filha conhecia o assassino.
“A gente não conhece. Nunca tínhamos ouvido falar dele. Foi muito estranho a forma que ela sumiu da casa da amiga. A gente não sabe qual foi a forma que ele levou ela”, disse Débora Cunha, mãe de Bianca.

Ainda segundo a mãe, a menor não teria tido relação sexual, fato que foi informado no resultado de exames. “Ele disse que teve relações com ela na noite anterior, mas isso é mentira, pois o laudo não constou isso. Somente o traumatismo e a asfixia”, contou.
Matheus Santos foi preso dias depois do crime, em uma praça de Belém, enquanto bebia com amigos. Na época, chegou a dizer que matou a adolescente por ciúmes dela, mas depois deu outras versões.
Bianca completa três anos de morta no dia 30 deste mês. A mãe da adolescente faz tratamento contra depressão, que surgiu no processo de luto. “Eu tenho buscado o auxílio de psicólogos, porque não é nada fácil. Achei a pena que ele recebeu baixa, devido a monstruosidade que ele fez, ele deveria ter levado pena máxima”, finalizou.
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