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AMOR BANDIDO

Homem se passa por investidor, seduz e aplica golpe do Pix

As vítimas eram mulheres, em sua maioria modelos, com quem o homem mantinha relacionamentos. A defesa do suspeito garante que "tudo não passa de um grande mal entendido".

Imagem ilustrativa da notícia Homem se passa por investidor, seduz e aplica golpe do Pix camera Matheus Rodrigues Azin é acusado de estelionato. Advogada de defesa nega. | (Foto: Reprodução/Instagram)

Um homem suspeito de se passar por investidor para aplicar golpes em mulheres com quem mantinha relacionamentos foi preso pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na última segunda-feira (5). Matheus Rodrigues Azin, 28, foi detido em flagrante quando estava hospedado em um hotel de luxo em Copacabana, na zona sul da cidade.

Nesta quinta (8), a Justiça converteu a prisão em flagrante em preventiva. Matheus responde por estelionato e corrupção ativa. Ao ser preso, ele teria oferecido aos agentes R$ 10 mil e um relógio para que não fosse levado à delegacia, segundo a polícia.

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A advogada Valéria Vieira, responsável pela defesa de Matheus, disse à reportagem que está analisando as alegações das supostas vítimas. "Tudo não passa de um grande mal entendido, e a verdade será apresentada nos autos do processo", afirmou.

As investigações apontaram que Matheus teria obtido ao menos R$ 22 mil ao pegar cartões de crédito e pedir transferências bancárias por Pix de duas vítimas. Ele teria gastado os valores em bares e em restaurante de luxo no Leblon.

Nas redes sociais, o suspeito se apresenta como investidor e exibe uma rotina de viagens a destinos nacionais e internacionais de ostentação como Trancoso, na Bahia; Balneário Camboriú, em Santa Catarina; Tulum, no México, e Maldivas.

Segundo a polícia, ele é investigado em pelo menos cinco inquéritos, também por estelionato, no estado de São Paulo.

Modelo denunciou o golpe após ter sido enganada em R$ 15 mil pelo falso investidor.
📷 Modelo denunciou o golpe após ter sido enganada em R$ 15 mil pelo falso investidor. |(Foto: Reprodução/Instagram)

DENÚNCIA E PRISÃO

A prisão ocorreu após uma modelo procurar a 9ª Delegacia de Polícia, no Catete, alegando que foi enganada e teve prejuízo de quase R$ 15 mil durante estadia em um hotel cinco estrelas em Copacabana. Na delegacia, a vítima contou ter começado a se relacionar com Matheus após ser apresentada por um amigo em comum.

Ela relatou ainda aos agentes que, no dia seguinte, ele teria pedido que ela fizesse um Pix de R$ 3.600, alegando que sua conta estava bloqueada. Em seguida, de acordo com a vítima, ele teria visto a senha digitada por ela ao comprar uma bebida no bar do hotel. Na mesma noite, teria feito pagamentos com o cartão em pelo menos três estabelecimentos, no total de R$ 9.700.

A vítima afirma à polícia que descobriu o golpe quando foi tomar café no hotel e foi cobrada pela conta que o suspeito deixou, no valor de R$ 1.000 em consumação, no dia 1º de dezembro.

Três dias depois, a modelo disse ter descoberto, pelas redes sociais, que outras mulheres haviam caído em golpe semelhante que teria sido aplicado pelo suspeito.

CRIMINOSO OBSTINADO

Outra modelo, que mora em Dubai, contou que conheceu Matheus durante uma visita aos pais no Brasil. Ela disse que, no dia seguinte em que se conheceram, fez um Pix de R$ 2.500 porque Matheus teria alegado estar com problemas.

Segundo ela, o homem disse que trabalhava com milhas. A modelo então pediu para que ele desse uma bonificação na passagem aérea dela de volta para Dubai em vez de uma transferência bancária, o que não aconteceu.

Uma outra vítima, que diz ter conhecido Matheus há cerca de um mês, também contou que ele insistiu para que ela lhe repassasse R$ 10 mil para serem investidos em ações que lhe renderiam lucros dobrados.

"Trata-se de um criminoso obstinado, que se aproveita da boa aparência para atrair mulheres e delas subtrair valores e informações bancárias e assim manter a rotina de luxo, que inclui produtos e serviços de alto padrão", afirmou o delegado Felipe Santoro.

"É importante que todos fiquem atentos para não manter relações tampouco fornecer dados pessoais a estranhos para que não se tornem novas vítimas de golpes semelhantes", afirma.

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