
Seis pessoas de uma mesma família foram feitas reféns, dentro de casa, na manhã desta sexta-feira (27), no bairro do Distrito Industrial, em Ananindeua. O suspeito que rendeu as vítimas era Marcus Vinicius dos Santos Pantoja, foragido da Justiça e envolvido no latrocínio de um empresário de Castanhal, nordeste paraense.
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Marcus Vinicius entrou na casa por não acatar a voz de prisão de policiais civis, que cumpriam um mandado de prisão preventiva. Mesmo ferido por ter se cortado no vidro da janela o criminoso ameaçava matar os moradores.
“Estávamos dormindo quando ouvimos barulhos de tiros e a janela sendo arrombada. Assim que todos nós viemos ver ele apontou a arma e nos fez refém. Fiquei com medo e preocupada porque temos crianças aqui e ele nos ameaçava toda hora. Chegou a dizer que se o policial entrasse mais um pouco na casa ele iria matar a gente e depois se matava. Fique ainda mais tensa e desesperada porque nunca imaginei passar por isso aqui dentro de casa, contou a moradora, que teve a identidade preservada.
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Na negociação três crianças foram liberadas e logo em seguida dois adultos. Uma hora depois o sexto refém foi solto, mas o bandido atirou contra os policiais que revidaram. Dois disparos atingiram o criminoso que também tinha cortes profundos na perna e braço, provocados pelo vidro da janela. Ele foi socorrido, mas morreu em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade.

Marcus Vinicius era acusado de, junto com outros criminosos, participar de um latrocínio na cidade de Castanhal, em dezembro do ano passado. A vítima foi Ycaro Vila Nova, dono de uma loja de celulares assaltada.
No início do mês de janeiro Wagner Martins Lima e Henrique Lohan Andrade já tinham sido presos. As imagens do estabelecimento, onde o latrocínio aconteceu, ajudaram a identificar os três homens.
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