Assaltante que matou PM no Pará morre em confronto com BOPE

Após a morte do sargento da Polícia Militar Aldalto Carneiro Lira, de 55 anos, durante um assalto com refém na manhã da última segunda-feira (13), em Ulianópolis, no sudeste do Pará, uma operação foi montada com policiais civis e militares atuando em vários pontos da cidade. Até o momento, quatro dos seis bandidos identificados morreram em intervenção policial.

A operação policial envolve dezenas de policiais militares e civis, alguns deles especializados, como o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) da PM e da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) da PC. Um helicóptero do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (GRAESP) e um drone termal também estão sendo utilizados na ação e auxiliaram na localização dos suspeitos, que se separaram e entraram em mata fechada para tentar fugir do cerco policial.

Ainda no dia do crime, os agentes de segurança pública conseguiram localizar Marciel Farias Machado, conhecido como ‘El Chapo’. Na terça-feira (14), Matheus de Sousa Cordeiro, o Matheuzinho, e Manoel Moraes Rodrigues, vulgo ‘caolho’ também foram localizados. Todos foram morreram após trocar tiros com policiais.

El Chapo morre em confronto com a polícia em Ulianópolis

VÍDEO: PM morre durante assalto com refém em Ulianópolis

Na quinta-feira (15), um quarto suspeito foi encontrado após invadir uma residência às margens da BR-010. Ele também morreu em confronto. De acordo com a Polícia Civil, Luan Peres da Costa, foi quem atirou na cabeça do policial militar Aldalto Lira. A arma do sargento foi encontrada com o criminoso.

Com Luan foram encontrados um revólver, uma pistola de patrimônio da Polícia Militar, mais de R$ 1,6 mil reais e munições. Todo material foi apresentado na delegacia de Polícia Civil do município de Ulianópolis

OPERAÇÃO

De acordo com a Polícia Civil, equipes da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core) de Belém, da Superintendência de Paragominas, Delegacia de Homicídios de Paragominas, da delegacia de Ulianópolis e Delegacia de Dom Eliseu realizam diligências para identificar e localizar todos os envolvidos no crime. Informações que possam ajudar nas investigações podem ser repassadas através do disque-denúncia (181).