Prestes a completar três meses, a morte de Luma Bony ainda segue sob investigação. O caso, que teve amplitude nacional, ganhou novos desdobramentos a partir de um suposto laudo vazado e obtido com exclusividade pelo jornalismo do Grupo RBA de Comunicação.
O documento ao qual a RBATV teve acesso indica que Luma Bony de Almeida Sousa, de 23 anos, fez uso de LSD, uma droga que provoca alucinações, e medicamentos para insônia antes de morrer. Além disso, os peritos criminais encontraram material biológico embaixo das unhas da jovem e os exames sexológicos não atestaram presença de semên no corpo dela.
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A equipe de reportagem da emissora também conversou com o pai e o advogado de Maurício Filho, mais conhecido como "Hétero Top". Ele, de acordo com a família de Luma Bony, seria o responsável pela morte da jovem, após publicar um vídeo íntimo dela sem consentimento nas redes sociais, o que teria motivado a influenciadora a tirar a própria vida.
Segundo o advogado, se comprovada a veracidade das informações do suposto laudo vazado, as investigações podem tomar novos rumos, levando à possibilidade de que tenha ocorrido uma briga no apartamento onde Luma estava no momento em que ela morreu, ao cair do sétimo andar de um prédio em Belém, no dia 9 de dezembro de 2022.
O pedido de comparação da veracidade do laudo já foi solicitado pela defesa do acusado. O documento indica que todo o material coletado na perícia segue armazenado para colaborar com as investigações, pois o corpo de Luma Bony foi cremado, o que impede a realização de uma exumação para novos levantamentos.
A Polícia Científica do Pará esclareceu, em nota, que o documento vazado possui informações sigilosas, por esta razão, o mesmo foi encaminhado para a Polícia Civil, que investiga o caso, o qual deveria correr sob sigilo.
"HÉTERO TOP"
Maurício Filho foi preso dias depois da morte de Luma Bony. Até então, contra ele, já pesavam outras denúncias de violência contra mulheres, inclusive de uma ex-namorada. Até a própria madrasta de Maurício possuiria uma medida protetiva contra o jovem. O pai do "Hétero Top", Maurício Rocha, nega as acusações, assim como o advogado Jaime Rocha Júnior.
Ele segue detido há quase três meses no sistema prisional paraense. Segundo o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), a última denúncia contra o jovem foi acatada pela Justiça em 18 de janeiro, fazendo com que ele permanecesse preso.
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