Tráfico e pornografia pesam contra 'Hétero Top' no TJ

Maurício César Mendes, homem conhecido pelo apelido “Hétero Top” se tornou figura repetida no noticiário policial paraense graças a várias denuncias que pesam contra ele.

O homem possui uma ficha extensa com diversas acusações de crimes, incluindo ameaças, difamação e até mesmo a suspeita de tráfico de drogas. Todos os processos que o apontam como suspeito estão disponíveis no site do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJ-PA).

Maurício está preso preventivamente há mais de três meses, após ser condenado pelo crime de estupro de vulnerável e por expor vídeos íntimos de mulheres nas redes sociais. Ao analisar os diversos processos no TJPA, é notável que o “hétero top” já possui um grande histórico de agressividade, incluindo com vítimas da própria família.

De acordo com os processos, em janeiro de 2021, Camila Teixeira, madrasta de Maurício, registrou um boletim de ocorrência contra ele, alegando que o enteado usava drogas e fornecia o seu endereço para “cobrança do tráfico”.

Além do suposto tráfico de drogas, Camila informou no boletim que sofria ameaças de Maurício. O "hétero top" chegou a postar vídeos nas redes sociais, mostrando uma faca e informando que iria agredir sua madrasta. Em outro boletim, Maurício também é acusado de mostrar pornografia para menores de idade, que seriam filhos de Camila.

Em 2018, Maurício se envolveu em mais um crime, desta vez, em um acidente de trânsito, em que ele colidiu com o veículo de uma senhora. Na ocasião ele apresentava sinais de embriaguez e fugiu do local.

Outro processo encontrado nos documentos do TJPA mostra que até mesmo as tias do réu já sofreram ameaças, após o denunciarem por seu comportamento agressivo. Uma delas relatou que o acusado expôs fotos nuas de sua namorada, no momento em que ela estava em uma piscina.

Desta vez, o pai de Maurício Filho, Maurício César Mendes Rocha, foi quem ameaçou as irmãs, para protegê-lo.

Atualmente, Maurício Filho cumpre prisão preventiva na Cadeia Pública de Jovens e Adultos (CPJA), em Americano, no município de Santa Izabel do Pará. Ele aguarda julgamento pelo crime de expor vídeos íntimos de mulheres, atitude que culminou na morte da influenciadora digital Luma Bonny, 23 anos. Ela cometeu suicídio dois dias após a realização do crime, no dia 8 de novembro de 2022.