O julgamento de Jefferson Michel Miranda Sampaio, suspeito de matar por envenenamento o empresário João de Deus Rodrigues, entrou para o segundo dia nesta terça-feira (21), quando também deverá ser encerrado depois de um dia extenso dedicado a ouvir as testemunhas do caso.
A retomada do júri iniciou com o interrogatório de Jefferson, que fez uma revelação: ele negou ter forçado João de Deus a usar drogas, negando também a acusação de ser o autor do crime, e afirmou que amava a vítima, embora ambos fossem de realidades socialmente distintas.
"Apesar de ser milionário, era humilde e muito simples. Ele me convidava para participar das festas", disse Jefferson ao longo do interrogatório.
Julgamento
Depois do interrogatório do réu, será concedida a palavra à acusação, seguido do tempo para os advogados de defesa. Cada uma das partes terá à disposição o tempo de uma hora e meia.
Na possibilidade de réplica e tréplica, cada uma também receberá o tempo de uma hora. Ao fim, os jurados deverão votar.
RELEMBRE O CASO
A morte de João de Deus teve grande repercussão na época. Filho de João Rodrigues, sócio do Grupo Líder, um dos maiores conglomerados empresariais do Pará, a vítima tinha 27 anos quando morreu envenenada após ingerir uma dose de “gota”, um tipo de droga com fortes efeitos no sistema nervoso central dos seres humanos.
Na ocasião, João de Deus estava em uma festa de aniversário na extinta boate Element, no bairro do Reduto, em Belém.
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