Na tarde desta sexta-feira (2), um motorista de aplicativo foi detido e apresentado na Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Mulher (DEAM), localizada no bairro do Marco, em Belém. Josué Teixeira Rodrigues, 31, é suspeito de ter estuprado de pelo menos três passageiras dentro do próprio carro durante corridas realizadas pelas ruas de Belém
De acordo com a delegada de plantão, a série de crimes teria ocorrido entre os meses de fevereiro e abril, sempre no período noturno. As vítimas foram ouvidas pela DEAM e, abaladas e nervosas, relataram que Josué interrompia a viagem, ameaçava-as, inclusive com o uso de uma arma branca, e as forçava a tocar no órgão genital do motorista, entre outros abusos sexuais.
O primeiro crime ocorreu em fevereiro, quando além da detenção, a empresa de aplicativo suspendeu a conta de Josué após tomar conhecimento do ocorrido. No entanto, o suspeito passou a utilizar o perfil de um amigo para continuar trabalhando e cometendo os mesmos crimes. Após o segundo caso ser divulgado, Josué passou a trabalhar com transporte particular até que, em abril, aconteceu o terceiro caso.
Embora o suspeito admita a autoria dos crimes, Josué alega que as passageiras consentiram as relações sexuais. Mas, a delegada destacou que durante a ação criminosa, nenhuma das vítimas estava sob efeito de álcool e que, ao ouvir os depoimentos das mulheres, era visível o estado de forte nervosismo, mas que ainda sim, foi possível coletar detalhes sobre a dinâmica dos crimes.
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A prisão preventiva de Josué foi decretada, e ele aguardará a decisão judicial. A delegada acredita que as três mulheres que procuraram a Delegacia Especializada da Mulher não sejam as únicas vítimas do motorista, por isso enfatiza a importância de que caso outras pessoas tenham sofrido nas mãos do suspeito que procure a DEAM para registrar o Boletim de Ocorrência.
Constantemente, a Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Mulher frequentemente recebe denúncias e efetua a prisão de motoristas de aplicativo acusados de cometer crimes dessa natureza. Portanto, faz-se o alerta: em caso de crimes de violência sexual, é crucial que a ocorrência seja relatada à polícia de maneira presencial ou através do Dique 100, de forma anônima.
Veja na reportagem de Wesley Costa, da RBATV:
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